Hemorroidas são veias inflamadas e dilatadas no ânus e no reto. É um problema que atinge muitas pessoas e, dependendo do grau da doença, até demora para ser percebido. Além disso, pode causar constrangimento. Mas, não é preciso ter vergonha nem sofrer com o desconforto da patologia. A hemorroida é curada facilmente com remédios, […]
Hemorroidas são veias inflamadas e dilatadas no ânus e no reto. É um problema que atinge muitas pessoas e, dependendo do grau da doença, até demora para ser percebido.
Além disso, pode causar constrangimento. Mas, não é preciso ter vergonha nem sofrer com o desconforto da patologia. A hemorroida é curada facilmente com remédios, procedimentos médicos em consultórios ou cirurgias. Basta procurar um proctologista.
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Continuando a leitura, você vai saber mais sobre as causas, sintomas, tratamento e prevenção da hemorroida. Confira!
A hemorroida, também chamada de doença hemorroidária ou variz anal, é uma patologia comum em adultos de meia-idade e idosos.
Na porção final do sistema digestório, estão localizados reto e ânus. A região anorretal é bastante vascularizada, com pequenos vasos sanguíneos chamados de veias hemorroidais. Em condições normais, essas estruturas vasculares dilatam e retraem naturalmente para a passagem das fezes.
Mas, quando há pressão excessiva nas veias durante a evacuação, a drenagem de sangue da região fica comprometida. Assim, os vasos sanguíneos não conseguem voltar ao normal após dilatarem e surge uma hemorroida.
As hemorroidas são veias dilatadas, inchadas, inflamadas e tortuosas. Elas têm o aspecto de pequenas bexigas, que podem ser flácidas. Esses vasos sanguíneos doentes podem ser comparados às varizes, pois também impedem a circulação sanguínea. Portanto, assim como nas varizes comuns, existe o risco de uma hemorroida sofrer trombose.
A doença hemorroidária pode ser externa ou interna.
A hemorroida externa surge na parte de fora do ânus ou na abertura anal e é recoberta por epitélio escamoso. É um caroço no ânus facilmente visível que pode ser sentido no toque.
Já a hemorroida interna é recoberta por mucosa e localiza-se dentro do canal anal ou no início do reto. Por esse motivo, pode ser identificada apenas em estágios mais avançados.
As hemorroidas internas são divididas em 4 graus:
Grau I: Não existe prolapso. Isto é, nenhum nódulo sai do interior do canal anal. Podem não haver outros sintomas também ou apenas sintomas leves de doença hemorroidária;
Grau II: Acontece prolapso durante a evacuação, mas depois a hemorroida retorna para o interior do ânus naturalmente. Outros sintomas começam a aparecer, mas pode não haver dor ainda;
Grau III: Os nódulos não retornam ao interior do canal anal naturalmente, mas é possível empurrá-los com os dedos. Os sintomas mais comuns de doença hemorroidária já estão presentes;
Grau IV: As hemorroidas estão permanentemente prolapsadas e expostas. Os nódulos não retornam para a parte interna do ânus quando são empurrados manualmente. Os sintomas da doença são mais intensos e é possível que surjam hemorroidas externas também.
As hemorroidas externas e hemorroidas internas de grau III e IV são as mais dolorosas e desconfortáveis.
A principal causa da hemorroida é a constipação. O indivíduo com prisão de ventre faz mais esforço para evacuar, aumentando a pressão das veias hemorroidais. Além disso, nessa situação, as fezes costumam ser duras e secas, o que também implica em maior esforço na defecação.
A constipação é multifatorial e pode estar relacionada ao uso de medicamentos, fatores emocionais ou doenças colorretais. Porém, a razão mais comum desse distúrbio intestinal é a baixa ingestão de fibras e de água. Uma pessoa também pode ficar constipada por, frequentemente, deixar de evacuar quando sente vontade.
Além da constipação, outra causa comum das hemorroidas é a diarreia crônica. Ou seja, fezes líquidas ou evacuação constante (várias vezes ao dia), por mais de 4 semanas. É uma condição que irrita a mucosa anal e, consequentemente, pode inflamar e dilatar os vasos da região.
A doença hemorroidária também pode ser motivada por predisposição genética. Contudo, mesmo pessoas que não tenham casos dessa patologia em parentes próximos podem desenvolvê-la.
Existem, ainda, fatores de risco para hemorroida, como:
Algumas situações pressionam intensamente as veias do abdome ou da pelve, aumentando as chances de desenvolver ou piorar hemorroidas.
É o caso da obesidade (pressão do peso corporal) e gravidez (pressão do peso corporal e do feto em crescimento). Levantar objetos pesados, seja no trabalho ou academia, é outra razão para a pressão dos vasos sanguíneos (incluindo os anorretais).
Hábitos prejudiciais à saúde, como tabagismo e sedentarismo, também estão entre os fatores de risco, pois prejudicam a circulação sanguínea. Ser sedentário ainda dificulta a digestão dos alimentos e pode causar constipação.
Outra característica que contribui para a formação de hemorroidas é a idade avançada. Isso acontece porque o intestino dos idosos funciona mais lentamente, também resultando em prisão de ventre.
A hemorroida pode ser assintomática, principalmente quando é do tipo interna grau I. Mas, quando a doença apresenta sintomas, os mais comuns são:
Sintomas como ardor, dor e prurido anal ocorrem devido ao inchaço das veias hemorroidais, que deixam a região mais sensível. Esses sinais são mais recorrentes nas hemorroidas externas e nos nódulos grandes, prolapsados ou com trombose.
A hemorroida coça e dói porque as fezes irritam as veias dilatadas quando passam por elas. E o sangramento ocorre quando esses vasos sanguíneos doentes se rompem durante a evacuação.
O sangue da hemorroida é aguado, de cor viva e pode ser observado nas fezes, papel higiênico ou roupas íntimas. Na maioria dos casos, é em pequena quantidade. Outro sangramento que pode acontecer é a fissura anal, pequeno ferimento que é provocado por fezes endurecidas da constipação.
Nas hemorroidas internas de grau III e IV, pode haver corrimento mucoso na defecação e sensação de evacuação incompleta. Também, nos quadros mais sérios de doença hemorroidária interna, é possível ter incontinência fecal. Isto é, quando não é possível controlar os gases e a evacuação por um período de 3 meses, no mínimo.
A hemorroida tem cura. Alguns sintomas até desaparecem naturalmente em casos leves e não causam grandes complicações. Mas, é sempre bom procurar um médico proctologista.
Existem outras patologias que afetam a região do ânus e do reto e causam inchaço (plicoma), dor (IST) e corrimento (IST).
O sangramento anal e nas fezes também pode ser sinal de alerta para várias enfermidades. Como, por exemplo, fístula perianal, fissura, abcesso, IST, diverticulite, úlcera gástrica, colite e doença de Crohn.
O câncer colorretal é outra patologia que, além de sangue nas fezes e sensação de evacuação incompleta, está relacionada à diarreia crônica e constipação. A hemorroida não causa câncer, mas é possível ter as duas doenças simultaneamente sem perceber, pois, alguns sintomas são semelhantes. Por isso, o acompanhamento médico é essencial.
Para ter certeza do diagnóstico de hemorroida, o proctologista faz a avaliação dos sintomas e observa a região anorretal do paciente.
Para a doença hemorroidária interna, pode ser necessário realizar o toque retal. Ou, ainda, exames mais específicos, como anuscopia e retossigmoidoscopia. O primeiro avalia o canal anal, enquanto o segundo examina ânus e parte inferior do intestino grosso (reto e cólon sigmoide).
Feito o diagnóstico, é preciso iniciar o tratamento. Em casos mais leves, o médico pode prescrever cremes e pomadas para hemorroida. Os produtos devem ser vasoconstritores, anti-inflamatórios e analgésicos.
Comprimidos vasoprotetores sistêmicos e supositórios também podem ser indicados. Já os emolientes fecais são alternativas para tratar a constipação.
Entretanto, é preciso lembrar que qualquer remédio para hemorroida só deve ser usado com recomendação e acompanhamento profissional. Não se automedique. Também, não faça receitas caseiras para tratar a doença sem antes perguntar ao médico se é seguro.
O coloproctologista ainda pode recomendar algumas mudanças na rotina do paciente. A principal é incluir mais fibras na dieta e consumir, pelo menos, 2L de água diariamente. Outra dica é fazer banhos de assento com água morna. Grávidas podem usar compressas de água morna.
Existem também alguns procedimentos feitos em consultório, como escleroterapia e coagulação infravermelha.
A escleroterapia consistem em injeção de solução química que seca a hemorroida (de grau I ou II). Já a coagulação infravermelha é feita com aplicação de ondas de luz infravermelha nas veias doentes, que queimam e retraem.
Em casos mais graves, hemorroidas internas a partir do grau II ou quando há muito sangramento, procedimentos cirúrgicos são realizados. A cirurgia de hemorroida é rápida, utiliza anestesia geral (na maioria das vezes) e o paciente costuma ter alta dentro de 2 dias. O médico é quem irá escolher a melhor técnica para cada paciente.
Alguns dos procedimentos cirúrgicos mais comuns são ligadura elástica, hemorroidectomia e enteropexia.
A ligadura elástica é feita com a amarração dos nódulos, que, em torno de 5 dias, necrosam e caem. É uma técnica eficaz para doença hemorroidária grau I, II e III.
Na hemorroidectomia, os vasos dilatados são retirados através de um corte feito com bisturis elétricos. Ela é mais indicada para casos graves (grau IV).
Já na enteropexia, as veias doentes são fixadas no seu lugar original com grampos de titânio. Esta técnica é utilizada para hemorroidas internas de grau II e III.
Depois que o paciente completa o tratamento medicamentoso ou cirúrgico, o caroço da hemorroida desaparece.
Para não piorar um quadro de doença hemorroidária ou para evitar o reaparecimento de hemorroidas recém tratadas, siga algumas dicas:
Caso você tenha algum sintoma de hemorroida, agende uma consulta de Proctologia. Na Central de Consultas, você pode marcar um atendimento pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515. Acabe com o desconforto e melhore a sua qualidade de vida!
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