O QUE É ANSIEDADE? A ansiedade é uma reação normal do organismo diante de situações importantes e decisivas na vida. Por exemplo, entrevistas de emprego, vestibulares, apresentações em público, viagens, cirurgias, casamento, nascimento de filho etc. Porém, algumas pessoas podem ficar ansiosas com frequência, sem motivo ou de forma desproporcional. Nesse caso, trata-se […]
A ansiedade é uma reação normal do organismo diante de situações importantes e decisivas na vida. Por exemplo, entrevistas de emprego, vestibulares, apresentações em público, viagens, cirurgias, casamento, nascimento de filho etc.
Porém, algumas pessoas podem ficar ansiosas com frequência, sem motivo ou de forma desproporcional. Nesse caso, trata-se de um transtorno de ansiedade, algo que atinge indivíduos de todas as idades. Porém, é mais recorrente em mulheres adultas.
A ansiedade patológica afeta a qualidade de vida e as atividades diárias das pessoas. O transtorno interfere no sono, alimentação, hábitos de higiene, produtividade, entre outros aspectos. Também pode resultar em outros problemas de saúde.
Por exemplo, é comum que ansiedade e depressão estejam associadas. Mas, também há a possibilidade de que um indivíduo ansioso sem tratamento adequado desenvolva síndrome de burnout, insônia e dependência química.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país número um em transtornos de ansiedade. O país tem, aproximadamente, 9,3% de casos registrados da patologia.
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A ansiedade pode estar relacionada a diferentes distúrbios psiquiátricos. Por exemplo:
O transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por episódios de intenso estresse e preocupação constante. O indivíduo com TAG apresenta medo e nervosismo persistente (6 meses, no mínimo) mesmo diante de situações corriqueiras e simples. A pessoa pode ter muita dificuldade para exercer atividades cotidianas e levar muito tempo para completá-las. Isso resulta em cansaço e irritabilidade.
Já a síndrome do pânico é uma crise repentina, que pode não ser motivada por um gatilho específico. O indivíduo apenas pode ter um medo e desespero súbito e intenso. Essas sensações são acompanhadas por sintomas físicos, como falta de ar e taquicardia, que podem durar de 15 a 30 minutos.
A ansiedade também está relacionada a diferentes tipos de fobia. Por exemplo, a fobia social, quando há medo intenso de contato com outras pessoas e situações sociais comuns. O indivíduo que tem esse transtorno evita, ao máximo, manter relações interpessoais e, inclusive, pode preferir o isolamento. A longo prazo, a fobia social também causa impactos na vida profissional e acadêmica.
Há, ainda, outros tipos de fobia. Por exemplo, a agorafobia, medo de situações e locais com sensação de aprisionamento e que não possuem saída fácil. A ansiedade patológica também tem relação com o medo intenso de animais, altura, água etc. Estar em contato com a causa da fobia (ou a simples ideia de entrar em contato) gera angústia e preocupação extremas e paralisantes.
Outras condições relacionadas à ansiedade são transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático.
O TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos e intrusivos, que causam culpa e medo irracional. Por exemplo, o indivíduo imagina situações em que perde o controle de suas atitudes e fere a si mesmo e os outros. Consequentemente, as pessoas com o transtorno têm atitudes compulsivas e repetitivas para reduzir as obsessões.
Por sua vez, o estresse pós-traumático ocorre após uma pessoa estar exposta a eventos que ameaçaram sua integridade física. Nessas condições, surgem pensamentos obsessivos sobre a situação traumática (relembrando o momento constantemente).
A pessoa com essa patologia também pode apresentar mudanças drásticas de comportamento depois do trauma. Além disso, há o risco de que o transtorno resulte em outros distúrbios psiquiátricos, como depressão e abuso de substâncias.
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Os sintomas de ansiedade podem variar de acordo com o tipo de transtorno, mas os mais comuns são:
O diagnóstico de transtorno de ansiedade é feito com a avaliação dos sintomas. Porém, não significa que o paciente precisa ter todos os sinais citados acima para ser diagnosticado com a patologia. O psiquiatra avaliará a intensidade, duração e quantidade de sintomas apresentados para identificar o tipo de ansiedade patológica e descartar outros distúrbios.
Também existem sintomas de crises de ansiedade, ataques nervosos que duram alguns minutos e são acompanhados por:
As crises de ansiedade também são marcadas por medo, angústia e nervosismo extremo e sensação de perda de controle.
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As causas dos transtornos de ansiedade ainda não são totalmente conhecidas pela ciência. Mas, acredita-se que alguns fatores genéticos e ambientais contribuem para o desenvolvimento dessas condições.
Pessoas com parentes de primeiro grau com diagnóstico de ansiedade estão mais suscetíveis ao distúrbio. Além disso, experiências com a família na infância também podem ser indicativos de um quadro ansioso. Por exemplo, indivíduos que conviveram com adultos ansiosos ou que cresceram com problemas e traumas familiares.
Além do ambiente doméstico, experiências traumáticas na escola, no trabalho ou em relacionamentos também podem provocar ansiedade. Afinal, esse tipo de transtorno não surge apenas na infância.
Outras explicações para os transtornos de ansiedade são hábitos de vida nocivos e abuso de substâncias. Por exemplo, dormir pouco, ter uma alimentação desregrada, não ter momentos de lazer, estar sobrecarregado e constantemente exposto a situações e ambientes estressantes.
Já o uso de drogas é algo que pode causar e piorar os sintomas de ansiedade. Além disso, resulta em dependência química e outros problemas psiquiátricos (que também podem ser decorrentes dos efeitos de abstinência). Exemplos de substâncias relacionadas aos transtornos de ansiedade são álcool, drogas ilícitas e medicamentos (usados em excesso ou de modo inadequado). Cafeína em excesso também pode ser um problema.
Outras causas possíveis para os transtornos de ansiedade são doenças cardíacas, hormonais e pulmonares. Por exemplo, patologias como arritmia, insuficiência cardíaca, hipertireoidismo, tumores na medula adrenal, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
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A importância dos exames laboratoriais
Os transtornos de ansiedade são diagnosticados por psiquiatras a partir da avaliação dos sintomas do paciente, primordialmente. Depois do diagnóstico, o médico escolhe o melhor tratamento para o tipo de ansiedade patológica identificado.
Em muitos casos, é recomendado que o paciente faça acompanhamento com psiquiatra e psicólogo conjuntamente. Por isso, indica-se a psicoterapia como forma de tratamento. A abordagem escolhida varia conforme as características e interesse dos pacientes, podendo ser terapia cognitivo-comportamental (TCC), psicanálise ou outras técnicas.
Já em outras situações, a farmacoterapia é necessária. Inclusive, o tratamento medicamentoso pode ser realizado paralelamente à psicoterapia. Contudo, o remédio para ansiedade (ansiolítico ou antidepressivo) deve ser prescrito por psiquiatra. Lembre-se que a automedicação nunca é recomendada.
Além disso, o tratamento com fármacos não pode ser parado abruptamente. É necessário continuar utilizando os medicamentos por 6 a 12 meses após o fim dos sintomas. As doses também devem ser reduzidas aos poucos até o tratamento cessar completamente. A razão disso é evitar abstinências, que podem ocorrer na retirada dos remédios sem preparação prévia.
Quando o transtorno de ansiedade está acompanhado de outros diagnósticos, o tratamento precisa contemplar todos os distúrbios envolvidos. Isso evita que os sintomas de ansiedade retornem mesmo após o tratamento do transtorno. Também impede que os outros distúrbios mentais agravem com o passar do tempo.
Além disso, o médico psiquiatra pode recomendar ao paciente a adoção de hábitos saudáveis. Por exemplo, manter uma alimentação adequada, praticar atividade física, dormir 8 horas por dia e reservar tempo para o lazer.
Sem tratamento, a ansiedade patológica pode evoluir para outros transtornos de saúde mental e problemas diversos, como:
Também é importante estar alerta aos sinais de ansiedade ainda na infância e adolescência. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, menores serão os riscos de agravamento da patologia e suas consequências.
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