O trato respiratório inferior é composto pelos órgãos do sistema respiratório localizados dentro da caixa torácica. São eles: traqueia, brônquios e pulmões. Enquanto isso, as vias aéreas superiores correspondem às fossas nasais, faringe e laringe. As inflamações do trato respiratório inferior podem ser agudas ou crônicas. Também, podem ser provocadas por vírus, bactérias, predisposição […]
O trato respiratório inferior é composto pelos órgãos do sistema respiratório localizados dentro da caixa torácica. São eles: traqueia, brônquios e pulmões. Enquanto isso, as vias aéreas superiores correspondem às fossas nasais, faringe e laringe.
As inflamações do trato respiratório inferior podem ser agudas ou crônicas. Também, podem ser provocadas por vírus, bactérias, predisposição genética, tabagismo, poluição, acidentes, dentre outros motivos.
O diagnóstico dessas doenças precisa ser feito assim que surgirem os sintomas, pois, em muitos casos, elas resultam em óbito. O médico pneumologista ou clínico geral pode solicitar exames como Raio X, ecografia e tomografia do tórax para avaliar as inflamações e infecções.
O tratamento das doenças das vias aéreas inferiores é realizado com medicamentos e pode durar meses. Em casos graves, são necessários aparelhos hospitalares para auxiliar o paciente na respiração.
No artigo de hoje, falaremos um pouco sobre as seguintes patologias:
Continue a leitura para saber mais sobre sintomas, prevenção e tratamento das doenças respiratórias das vias aéreas inferiores (principalmente, de brônquios e pulmões).
Lembre-se que, ao sentir sinais de problemas respiratórios (como tosse recorrente, febre e falta de ar), procure ajuda médica.
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É uma infecção, na maioria das vezes, viral das vias aéreas inferiores. Geralmente, a bronquite aguda é causada pelos mesmos vírus da gripe (Influenza) e do resfriado (Rinovírus, vírus sincicial respiratório, dentre outros) e pode ser consequência dessas doenças.
A patologia pode ser causada por bactéria, mas é bem mais raro. A infecção bacteriana também é decorrente de outras doenças virais do trato respiratório superior.
Quando os brônquios estão inflamados, os cílios que revestem o órgão não conseguem eliminar o muco produzido nas vias aéreas. Esse fluido fica acumulado na região, dificultando a passagem de ar para os pulmões. Por isso, os principais sintomas da bronquite aguda são tosse com secreção (branca, amarela ou verde) e falta de ar. Também, podem surgir chiado e dor no peito, dor nas costas, cansaço, febre baixa, coriza, dor de garganta e dor de cabeça.
Normalmente, os sintomas duram de 10 a 15 dias. Passando esse período, é necessário procurar um clínico geral ou pneumologista, principalmente, se febre e tosse com secreção permanecerem.
O tratamento é feito com remédios expectorantes, além de broncodilatadores, antitérmicos, analgésicos e, em caso de infecção bacteriana, antibióticos.
A pneumonia é uma doença respiratória aguda, que pode ser provocada por vírus, bactérias, fungos ou reação alérgica.
As causas da patologia estão associadas a outras infecções (gripe, resfriado, faringite), tabagismo, mudanças bruscas de temperatura e baixa imunidade. Os mais vulneráveis à pneumonia são bebês, crianças menores de dois anos, idosos, imunocomprometidos, transplantados e pessoas fazendo quimioterapia.
Essa infecção atinge os alvéolos pulmonares, partes dos pulmões que funcionam como sacos de ar e são responsáveis pelas trocas gasosas. A pneumonia pode afetar um ou dois pulmões e os sintomas são variáveis. Os mais comuns são tosse com catarro, falta de ar, dor no peito, febre alta, calafrios, mal-estar e alterações na pressão.
O tratamento é feito com remédios para combater o micro-organismo causador da infecção (antivirais, antibióticos ou antifúngicos). O pneumologista também pode receitar medicamentos para dor (analgésicos) e febre (antitérmico). Em casos graves, a internação hospitalar é necessária, e deve ser feita urgentemente.
As complicações de uma infecção pulmonar são severas e, muitas vezes, fatais. Pessoas com pneumonia podem desenvolver abscesso pulmonar, empiema pleural e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Além disso, a doença ocasiona baixa oxigenação sanguínea e pressão arterial excessivamente baixa (que leva à sepse).
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Outra patologia aguda que atinge o trato respiratório inferior. A SDRA é provocada por outras doenças pulmonares graves, como a pneumonia. Também, é decorrente de afogamento, queimadura, contusão pulmonar, embolia pulmonar, sepse, AVC, convulsão, pancreatite, inalação de gases tóxicos e superdosagem de medicamentos.
É uma condição gravíssima, que requer atendimento de emergência em unidade de tratamento intensivo (UTI) e pode ser fatal.
Na SDRA, os alvéolos pulmonares acumulam líquido, o que não permite que uma quantidade suficiente de oxigênio chegue à corrente sanguínea. Isso resulta em dificuldade intensa para respirar. Então, é necessário utilizar oxigenoterapia ou ventilação mecânica para regular os níveis de oxigenação no sangue.
Também chamada de asma brônquica ou bronquite asmática, é uma doença crônica que afeta os bronquíolos. Estes são pequenos canais de ar dos pulmões que, quando inflamados, ficam inchados, estreitos e com excesso de muco.
Com os bronquíolos nesse estado, a passagem de ar pelos pulmões fica comprometida. Assim, ocorre uma crise de asma (crise de falta de ar). Além das dificuldades para respirar, outros sintomas incluem chiado e sensação de aperto no peito, tosse (seca ou com secreção) e irritação na garganta. Aceleração dos batimentos cardíacos pode ser observada também.
A doença atinge qualquer pessoa, mas é mais comum em crianças do sexo masculino. Predisposição genética, mudanças de temperatura, alergias, tabagismo, poluição, esforço físico e outras infecções respiratórias (gripe, resfriado, sinusite) podem causar asma.
A patologia não tem cura, mas as crises podem ser prevenidas e tratadas. Para prevenção, é necessário conhecer os gatilhos da inflamação e evitá-los o máximo possível. Já para o tratamento, é importante consultar um pneumologista.
Após o diagnóstico e observação dos sintomas, o médico pode receitar anti-inflamatórios, corticóides e broncodilatadores. A fisioterapia respiratória é outra medida, aliada aos medicamentos, para combater as crises.
Sem acompanhamento médico, pessoas com asma podem ser hospitalizadas e desenvolver problemas pulmonares permanentes. Em alguns casos, pode ser necessária a ventilação mecânica nos pulmões. Ataques severos de falta de ar também levam à morte.
O termo doença pulmonar obstrutiva crônica é utilizado para classificar duas doenças respiratórias: bronquite crônica e enfisema pulmonar. A primeira é uma inflamação dos brônquios, semelhante à asma. Já a segunda atinge os alvéolos, destruindo gradativamente os tecidos pulmonares.
A DPOC é progressiva e incurável. Também, está relacionada à exposição prolongada a fumaças tóxicas (cigarro, poluição), produtos químicos tóxicos, histórico de tuberculose e predisposição genética. É uma doença que afeta pessoas mais velhas, geralmente.
Em alguns casos, é possível ter bronquite crônica e enfisema pulmonar ao mesmo tempo. Ou, então, desenvolver bronquite primeiro e, posteriormente, enfisema.
Os principais sintomas da DPOC são falta de ar e tosse com secreção que dura mais de 3 meses. O tratamento da doença deve ser feito com um pneumologista, que pode indicar broncodilatadores e corticoides para amenizar crises.
É possível evitar a piora dessa patologia deixando de fumar e inalar fumaças e produtos químicos tóxicos. Entre as complicações da doença pulmonar obstrutiva crônica estão a hipertensão arterial pulmonar (HAP) e a pneumonia.
Doença crônica, contagiosa e bacteriana que afeta os pulmões. Pessoas infectadas com o bacilo de Koch (BK ou mycobacterium tuberculosis) transmitem a patologia por meio de tosse, espirro e saliva.
A tuberculose causa tosse (seca, com secreção ou sangue), dor no peito, falta de ar, febre, suor noturno e perda de peso. A tosse é crônica e dura mais de 3 semanas. Entretanto, a maioria das pessoas infectadas pelo bacilo de Koch não apresenta sintomas.
Essa doença tem cura. Geralmente, o tratamento é longo (até 6 meses) e combina vários remédios antibióticos. Mesmo que os sintomas diminuam nas primeiras semanas, é importante levar a terapia até o final para combater a infecção.
Além dos pulmões, a tuberculose pode afetar coração, rins, ossos, músculos, articulações e meninges. A doença é especialmente perigosa às crianças, podendo ser mortal. A vacina BCG, disponibilizada pelo SUS, é recomendada 12 horas após o nascimento e protege contra a patologia nos primeiros anos de vida.
Agora que você já conhece as principais doenças respiratórias dos brônquios e pulmões, é bom ficar de olho. Assim que surgirem os primeiros sintomas, marque uma consulta médica. Em caso de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica, também é recomendado fazer acompanhamento clínico regularmente, para evitar crises.
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