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O que provoca a rinite alérgica?

O QUE PROVOCA A RINITE ALÉRGICA E COMO TRATAR A DOENÇA

 

A rinite alérgica afeta em torno de 25% das pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual é ainda maior: 30% da população possui a doença, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

 

Por isso, hoje vamos falar um pouco mais sobre o assunto, citando as causas, tratamento e prevenção dessa enfermidade. Continue a leitura para saber mais sobre:

 

  • O que é rinite alérgica;
  • Outros tipos de rinite (não alérgica);
  • O que provoca uma crise;
  • Quais são os sintomas;
  • Como é feito o diagnóstico;
  • Tratamento e prevenção.

 

O QUE É RINITE ALÉRGICA

 

A rinite alérgica é uma inflamação do revestimento interno nasal e não tem cura. Ela ocorre quando o nariz entra em contato com alguns agentes externos durante a respiração. 

 

As mucosas nasais filtram o ar e, quando encontram partículas estranhas (pelos, pó, pólen), reagem para impedir sua entrada nos pulmões. Esta resposta do organismo é o que provoca a rinite alérgica, um dos variados tipos da doença.

 

A inflamação pode ser genética, mas não somente, pois é uma doença multifatorial. Ou seja, mesmo pessoas que não têm pais alérgicos podem ter esse tipo de rinite. 

 

Ademais, é possível que a condição comece a se manifestar só em idade avançada. Então, há pessoas que desenvolvem uma maior sensibilidade a determinadas substâncias somente depois de adultas.

 

A rinite alérgica é muito associada ao inverno (assim como outras doenças respiratórias) pela umidade e queda de temperatura da estação. Porém, também surge com frequência na primavera, devido à liberação de pólen das plantas. Além disso, os alérgicos podem ter momentos de crise em qualquer época do ano.

 

O tempo de duração da doença é variável, dependendo da sua gravidade. A rinite alérgica é dividia em aguda e crônica. A rinite aguda dura entre 7 e 10 dias, aproximadamente. Já a rinite crônica pode durar 3 meses ou mais, com sintomas constantes, se não for tratada adequadamente.

 

OUTROS TIPOS DE RINITE (NÃO ALÉRGICA)

 

A rinite não é provocada por alergias apenas. Há, também, a variação não alérgica da doença. As causas deste subtipo são diversas, mas os sintomas são semelhantes aos provocados por alergênicos. 

 

No texto de hoje, não iremos abordar com detalhes a rinite não alérgica. Mas, a título de curiosidade, a patologia é classificada em:

 

  • Rinite viral: causada por vírus, que pode ser o de gripe, resfriado etc.;
  • Rinite medicamentosa: decorrente do uso excessivo e inadequado de descongestionantes nasais (em conta gotas ou spray);
  • Rinite atrófica: mucosa nasal atrofiada e com suas funções comprometidas. Resulta em proliferação de bactérias, hemorragias, formação de crostas e perda do olfato;
  • Rinite vasomotora: presença excessiva de vasos sanguíneos com hipersensibilidade nas mucosas nasais;
  • Rinite crônica: tipo prolongado da doença, pode ser alérgica, mas pode ser não alérgica também. É causada pela baixa imunidade do enfermo tanto quanto por fatores externos (incluindo vírus e bactérias).

 

O QUE PROVOCA UMA CRISE DE RINITE ALÉRGICA

 

As pessoas alérgicas possuem uma hipersensibilidade nas mucosas do nariz. Portanto, muitas substâncias podem provocar irritações na região. Contudo, não significa que o indivíduo tenha alergia àquela substância, necessariamente, mas que sua alta concentração no ar provoca resposta exagerada do organismo.

 

Alguns gatilhos para crises de rinite alérgica são:

 

  • Pelos e saliva de animais domésticos (gatos, em especial);
  • Pó e poeira;
  • Ácaros;
  • Fungos;
  • Mofo e bolor;
  • Pólen;
  • Bactérias;
  • Vírus;
  • Mudanças bruscas na temperatura;
  • Alguns medicamentos;
  • Alguns alimentos (ovo, leite de vaca, frutos do mar, soja, trigo etc.)
  • Odores muito fortes (perfume, tinta, produtos de limpeza, fumaça de cigarro etc.);
  • Poluição;
  • Descamação da pele.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE RINITE ALÉRGICA

 

Como a rinite é uma reação exagerada do organismo a alérgenos filtrados pelo nariz, seus sintomas atingem as vias respiratórias. Inclusive, a doença manifesta-se de forma semelhante a um resfriado comum

 

Quanto maior for a quantidade de partículas irritantes ou tóxicas nas mucosas nasais, mais intensos serão os seguintes sintomas: 

 

  • Congestão nasal (consequência do edema das mucosas e do acúmulo de líquido na região);
  • Comprometimento no olfato;
  • Dificuldade na respiração pelo nariz;
  • Coriza;
  • Coceira (nariz, olhos, garganta e céu-da-boca);
  • Espirros constantes, em curto período;
  • Vermelhidão nos olhos e no nariz;
  • Lacrimejamento ocular;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Fadiga;
  • Dor de cabeça;
  • Sensação de pressão na face.

 

Como já falado, os sintomas podem durar por meses, enquanto o tratamento correto não for realizado. Além disso, a rinite alérgica, às vezes, está atrelada a outros distúrbios do nariz, ouvidos ou garganta (asma, sinusite, otite média)

 

Portanto, as pessoas alérgicas precisam procurar um otorrinolaringologista assim que os primeiros sinais da inflamação aparecem. Só assim, é possível evitar crises severas e doenças respiratórias mais graves.

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO

 

O diagnóstico de rinite alérgica, geralmente, é feito por otorrinolaringologista, clínico geral, imunologista ou alergologista. No caso de crianças, a doença pode ser identificada pelo pediatra, também.

 

O médico precisa avaliar o histórico clínico do indivíduo para descartar a possibilidade de a rinite ser de outro tipo. 

 

Além disso, podem ser solicitados alguns exames. Por exemplo, o teste de alergias, quando o paciente entra em contato com o alérgeno, brevemente, para verificar as reações. Contudo, esta medida não é recomendada a todos (indivíduos com alergias crônicas ou crianças não devem fazer o exame).

 

A coleta sanguínea também é importante para medir determinados anticorpos do organismo, comuns em reação alérgica (como a imunoglobulina). 

 

Ainda, outros exames podem ser solicitados, como raios X, tomografias e endoscopia nasossinual para uma análise precisa da cavidade nasal. 

 

O diagnóstico infantil, geralmente, depende apenas de avaliação clínica. Assim, o médico precisa observar quais sintomas a criança apresenta e se isto é algo recorrente. A rinite alérgica só é considerada a partir de 1 ano de idade. Então, bebês menores não são diagnosticados com esta enfermidade.  

 

TRATAMENTO E PREVENÇÃO

 

Como dito anteriormente, a rinite alérgica não tem cura. Entretanto, pode ser controlada e evitada.

 

Depois de identificar a patologia, o otorrino vai buscar as causas da alergia. O primeiro passo para evitar crises da doença é conhecer quais os seus gatilhos, que diferem para cada pessoa.

 

Detectando o alergênico responsável pela inflamação, o paciente deve evitar o contato com tal substância o máximo possível. Esta medida já auxilia na diminuição dos sintomas, mas pode não ser o suficiente. Lavar o nariz com soro fisiológico, solução salina ou mesmo água potável é outra opção de tratamento para congestão nasal. 

 

Além disso, o médico pode prescrever alguns medicamentos descongestionantes e anti-histamínicos, como sprays nasais e comprimidos orais. Em caso de dor de garganta e tosse, podem ser recomendadas pastilhas e xarope expectorante, respectivamente. Porém, qualquer fármaco só pode ser indicado pelo médico. Pacientes não devem se automedicar.

 

O profissional, também, pode orientar o alérgico a tomar medidas preventivas. Uma delas é a vacina antialérgica, que fortalece o sistema imunológico da pessoa e controla as reações. O nome dado a este tratamento é imunoterapia.

 

Outra forma de prevenção é reforçar os cuidados com a higiene e ventilação dos ambientes, como, por exemplo:

 

  • Retirar o pó dos móveis (com pano úmido ou aspirador com filtro) e evitar o uso de vassouras e espanadores;
  • Retirar o pó de livros e objetos guardados em gavetas e armários. Use máscara ao fazer esta atividade;
  • Trocar as roupas de cama, pelo menos, uma vez na semana para evitar ácaros;
  • Optar por colchões de espuma, travesseiros e roupas de cama antialérgicos e antiácaros. Usar capas impermeáveis nestes objetos também é uma alternativa;  
  • Trocar toalhas de banho, mãos e rosto, no mínimo, uma vez por semana. Também, é essencial deixá-las secando ao sol e armazená-las em local arejado neste período;
  • Lavar as roupas que estão guardadas há muito tempo antes de usá-las; 
  • Higienizar objetos em pelúcia, tapetes, carpetes, almofadas e cortinas, ao menos, duas vezes por ano;
  • Manter as janelas abertas durante o dia para melhorar a ventilação dos cômodos, mesmo no clima frio;
  • Manter os animais de estimação ao ar livre, no quintal ou jardim, de preferência. Evitar, também, que eles subam nos móveis. Caso não seja possível, lembre-se de remover os pelos dos locais com frequência, usando máscara, se possível;
  • Evitar o uso frequente de produtos de limpeza com odor forte, tintas e inseticidas. Também, ter cuidado com perfumes, shampoos e sabonetes que podem provocar alergia. Na dúvida, opte por produtos sem cheiro;
  • Não fumar e tentar ficar longe da poluição o máximo possível;
  • Cuidar da dieta e estar atento a alimentos e bebidas que causam reação alérgica;
  • Reduzir o consumo de ar-condicionado;
  • Beber 2 litros de água por dia, no mínimo, principalmente se você ficar muito tempo com o ar-condicionado ligado.   

  

Para controlar a rinite alérgica, fazer consultas com um otorrinolaringologista é muito importante. Faça seu agendamento na Central de Consultas pelo site centraldeconsultas.med.br, telefone (51) 3227-1515 ou Whatsapp. Cuide-se na primavera e evite as alergias respiratórias!

 

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