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Câncer de mama: sintomas, tipos, tratamento e prevenção

Você conhece todas as características do câncer de mama? Outubro Rosa é o mês de conscientização e combate a essa doença. Por isso, é bom aproveitar esse momento para ficar informado e fazer a prevenção correta.

 

No texto de hoje, você vai ver:

  • O que é câncer de mama
  • Fatores de risco;
  • Sintomas;
  • Tipos de câncer de mama;
  • Câncer de mama masculino;
  • Tratamento;
  • Prevenção.

Confira!

 

O QUE É CÂNCER DE MAMA

Câncer de mama é um tumor maligno (neoplasia maligna) que surge quando células anormais das mamas crescem desordenadamente. Geralmente, essas células fazem parte do tecido epitelial, mas também podem estar nos tecidos adiposo e fibroso.

 

É comum que o tumor se instale no revestimento dos ductos lactíferos (por onde passa o leite materno). Mas, também é encontrado nos lóbulos mamários (glândulas que produzem leite). A doença pode se espalhar para outras partes do corpo, no processo chamado de metástase.

 

O câncer de mama é o que mais atinge as mulheres. São mais de 2.2 milhões de casos e 684.996 mortes em todo o planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde.

 

Já no Brasil, é o segundo tumor maligno mais comum na população feminina. Está atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Só em 2022, esperam-se 66.280 novos casos para o cancro da mama. A incidência é maior no Sudeste e no Sul.

 

O câncer de mama também é a neoplasia maligna que mais mata mulheres no país. As mortes pela doença correspondem a 16,7% de toda a mortalidade por câncer na população feminina. Os dados são do Relatório Anual do INCA em 2022.

 

FATORES DE RISCO

Existem fatores de risco para o câncer de mama, características que aumentam as chances de manifestação da patologia. São elas:

  • Ser mulher;
  • Idade avançada (mais de 50 anos);
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
  • Menopausa após os 50 anos;
  • Gravidez após os 30 anos (mulheres que não engravidaram também têm mais risco de desenvolverem a doença);
  • Não ter amamentado os filhos;
  • Obesidade;
  • Consumo excessivo de gordura saturada;
  • Consumo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Exposição à radiação no tórax;
  • Medicamentos de reposição hormonal (principalmente, progesterona e estrogênico combinados);
  • Histórico familiar (parentes de primeiro grau com a doença);
  • Diagnóstico anterior de câncer de mama ou câncer de ovário, em qualquer idade;
  • Surgimento de hiperplasia nas mamas (crescimento descontrolado de células atípicas, observado em biópsia);
  • Mutações genéticas hereditárias;

 

SINTOMAS

Os sintomas de câncer de mama são variados, mas os mais recorrentes são:

  • Nódulo na mama, mamilo, aréola ou axila. É indolor e sólido, na maioria das vezes;
  • Espessamento do seio ou de seu entorno;
  • Enrugamento da pele da região (aspecto de casca de laranja);
  • Endurecimento da mama;
  • Alteração na forma ou tamanho do seio;
  • Edema;
  • Deformidade da mama;
  • Vermelhidão;
  • Calor anormal no local;
  • Ulceração;
  • Sangramento (eritema);
  • Mudanças no aspecto do mamilo ou da aréola, como retração da pele dessas regiões;
  • Alta sensibilidade nos mamilos;
  • Secreção mamilar espontânea de líquido transparente, rosado ou avermelhado;

 

Ter um ou mais sintomas não significa câncer, porque há outras doenças mamárias com algumas dessas características. Só um médico ginecologista ou mastologista pode fazer o diagnóstico correto.

 

TIPOS DE CÂNCER DE MAMA

A patologia pode se manifestar de modos diferentes. Os tumores têm desenvolvimento em velocidade variada, dependendo da pessoa.

Os tipos mais comuns de câncer de mama são:

  • Carcinoma ductal: Tem formação nos ductos mamários e é dividido em dois tipos. Pode ser carcinoma ductal in situ (localizado dentro dos ductos) ou carcinoma ductal invasivo/infiltrante (espalha-se para outras partes do corpo).
  • Carcinoma lobular invasivo: Forma-se nos lóbulos e é dividido em três graus (I, II e III). Tem maior possibilidade de disseminação para outros tecidos e órgãos e é de difícil identificação na mamografia.

 

Os dois tipos têm chances de cura (em cerca de 95%), se o diagnóstico for feito precocemente.

Existem tumores raros de mama, também. São eles:

  • Doença de Paget: Geralmente, atinge os mamilos ou aréolas de apenas um seio.
  • Câncer de mama inflamatório: É diagnosticado tardiamente e tem chances de reincidência. As células cancerígenas obstruem os vasos linfáticos que cobrem a mama;
  • Carcinoma medular: Caracteriza-se por nódulos regulares e arredondados e tem maior chance de cura que o carcinoma ductal invasivo comum.
  • Carcinoma mucinoso: Ocorre quando o tumor tem células ricas em mucina (família de proteínas existente nas secreções de mucosas do corpo). É dividido em graus A (menos agressivo) e B (mais agressivo). Também tem alta chance de cura;
  • Carcinoma tubular: Tem baixa agressividade e quase 100% de chance de cura. É composto por estruturas tubulares que se assemelham ao tecido mamário.
  • Angiossarcoma: Também chamado de sarcoma, é o câncer que atinge os vasos sanguíneos ou o sistema linfático. Pode ser consequência de complicações surgidas em tratamento de radioterapia. Tem rápida disseminação pelo corpo;
  • Tumor Filoide: Desenvolve-se no estroma mamário. É caracterizado por nódulos duros e grandes que surgem em qualquer parte da mama.

 

CÂNCER DE MAMA MASCULINO

O câncer de mama também pode ser diagnosticado em homens, mas é algo raro (1% dos casos). Ainda assim, é importante estar atento aos seguintes sintomas:

  • Caroço na mama, no bico da mama ou na aréola;
  • Caroço na axila;
  • Mamilo virado para dentro;
  • Vermelhidão (eritema);
  • Descamação da pele da mama ou do mamilo;
  • Pele enrugada e ondulada (parecida com casca de laranja);
  • Aumento das mamas;
  • Secreção mamilar;
  • Sangramento;
  • Pode haver dor de um lado da mama, mas o nódulo é indolor, geralmente.

Ter histórico familiar de câncer de mama masculino é um fator de risco para os homens. Outras causas são: exposição à radiação, uso de hormônios (estrogênio), aumento do tecido mamário, alterações nos testículos, alcoolismo e envelhecimento.

Homens com Síndrome de Klinefelter têm mais risco de desenvolverem câncer de mama. As chances são de 20 a 60 vezes maiores do que a população masculina geral.

Caso você tenha algum dos sintomas, procure um mastologista. Alguns sinais do câncer de mama masculino são semelhantes à ginecomastia. Por isso, só uma avaliação médica pode dar o diagnóstico correto.

 

TRATAMENTO

O tratamento do câncer de mama varia dependendo do tipo e estágio do tumor. Mas, o câncer de mama tem cura, quando diagnosticado cedo. O melhor procedimento é escolhido pelo médico. Os tipos de tratamento são:

  • Quimioterapia: É um método mais agressivo, no qual são usados medicamentos para combater o câncer. Pode ser combinado com cirurgias;
  • Radioterapia: Muito usado para tumores com risco de reincidência. Pode ser realizado quando a quimioterapia não tem eficácia;
  • Hormonioterapia: Para tumores que surgem pela ação de hormônios femininos. Os medicamentos servem para regular o estrogênio no organismo, especialmente nas células cancerígenas.
  • Terapia alvo: Uso de medicamentos para agir em partes específicas das células, que são responsáveis pelo seu crescimento desordenado;
  • Quadrantectomia: Procedimento cirúrgico no qual uma parte da mama é retirada;
  • Mastectomia: Cirurgia de retirada total da mama, para casos de alta gravidade e risco de metástase;
  • Cirurgia radioguiada: Um medicamento radioativo é injetado em um linfonodo comprometido pelo câncer. Por meio de uma sonda, o linfonodo é localizado e retirado pelo médico. Método cirúrgico menos invasivo para estadiamento do câncer;

Outra cirurgia feita em mulheres é a reconstituição da mama, pós mastectomia.

Existe também a mastectomia preventiva ou mastectomia profilática. Essa é a retirada preventiva das mamas de mulheres com histórico familiar de câncer. Porém, essa intervenção cirúrgica só pode ser realizada com prescrição médica.

 

PREVENÇÃO

A prevenção do câncer de mama ainda é a melhor opção para diminuir os riscos de desenvolver a doença.

O exame de mamografia é a medida preventiva mais recomendada. Ela é indicada a partir dos 50 anos, com realização a cada dois anos. Mas, para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, deve ser feita desde os 35 anos, anualmente.

 

Não há riscos ao realizar o exame de mamografia, pois a radiação é muito baixa e não afeta a mulher.

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