O cigarro eletrônico, ou e-cigarro, é um dispositivo que simula o ato de fumar ao vaporizar uma solução líquida. Muitas vezes contendo nicotina, entretanto sem a combustão do tabaco.
O objetivo é proporcionar uma alternativa potencialmente menos prejudicial, embora os efeitos a longo prazo ainda estejam sendo estudados.
Existem alguns pontos muito importantes que você precisa saber sobre o cigarro eletrônico:
- O que são os cigarros eletrônicos
- As doenças que o cigarro eletrônico pode causar
- Por que usar cigarro eletrônico faz mal?
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O QUE SÃO OS CIGARROS ELETRÔNICOS
Um cigarro eletrônico é composto principalmente por três partes:
Uma bateria, um atomizador e um cartucho ou tanque contendo o líquido, chamado de e-líquido ou e-juice. A bateria fornece energia para aquecer o atomizador, que transforma o e-líquido em vapor.
O usuário inala esse vapor através de uma ponta ou bocal. O e-líquido geralmente é composto de propilenoglicol, glicerina vegetal, aromatizantes e, opcionalmente, nicotina.
Os cigarros eletrônicos variam em design e funcionalidade, mas seguem esses princípios básicos citados acima. Eles visam oferecer uma alternativa potencialmente menos prejudicial ao fumo convencional . Apesar de que seus efeitos a longo prazo ainda sejam objeto de estudo.
AS DOENÇAS QUE O CIGARRO ELETRÔNICO PODE CAUSAR
O vapor dos cigarros eletrônicos pode irritar as vias respiratórias e os pulmões. Potencialmente levando ao desenvolvimento de bronquite, pneumonia entre outras infecções respiratórias. Em outras palavras, é tão prejudicial quanto o cigarro convencional.
Alguns usuários de cigarros eletrônicos desenvolveram lesões pulmonares agudas, como a “lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos” (EVALI). Uma lesão como esta, pode causar sintomas graves, como falta de ar, tosse e dor no peito.
Além disso, fumar cigarro eletrônico pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. Além de contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e doença cardíaca coronária.
A nicotina presente nos cigarros eletrônicos apresenta risco de distúrbios mentais, como ansiedade, depressão e distúrbios de humor.
Embora os cigarros eletrônicos sejam geralmente considerados menos nocivos que os cigarros tradicionais, ainda assim a exposição a certas substâncias químicas presentes nos aerossóis dos cigarros eletrônicos pode aumentar o risco de desenvolver câncer, embora ainda haja incerteza sobre a extensão desse risco.
POR QUE USAR CIGARRO ELETRÔNICO FAZ MAL?
O cigarro eletrônico é saudável, já que é uma alternativa para largar o cigarro tradicional, certo? Errado. Ele não é saudável e também não deve ser utilizado em programas de cessação do tabagismo no lugar da terapia de reposição da nicotina devido às impurezas e às altas concentrações presentes de formaldeído, substância altamente cancerígena.
Apesar de ser frequentemente considerado uma alternativa potencialmente menos prejudicial ao cigarro tradicional, ainda existem preocupações com a segurança e saúde associadas ao uso de cigarros eletrônicos.
1. Nicotina: Muitos e-cigarros contêm nicotina, uma substância viciante que pode levar à dependência.
2. Aerossóis e Substâncias Químicas: A vaporização do líquido pode produzir aerossóis contendo substâncias químicas nocivas, como metais pesados e compostos orgânicos voláteis, que podem ser inalados e causar danos aos pulmões e outros órgãos.
3. Efeitos Respiratórios: Estudos sugerem que o uso de cigarros eletrônicos pode contribuir para problemas respiratórios, como irritação das vias respiratórias e inflamação dos pulmões.
4. Riscos para os jovens: O uso de cigarros eletrônicos por jovens tem aumentado, o que é preocupante devido ao impacto negativo potencial em seu desenvolvimento cerebral e riscos de dependência à nicotina.
5. Contaminação e regulação: A falta de regulamentação adequada pode levar à contaminação dos produtos e à presença de ingredientes não declarados, aumentando os riscos para a saúde.
Embora os cigarros eletrônicos possam ser menos prejudiciais do que o fumo do tabaco, ainda assim apresentam riscos à saúde, especialmente quando usados de forma prolongada ou por pessoas vulneráveis, como os jovens.
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