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Principais exames para fazer na menopausa

Quando a mulher chega na menopausa, inicia um novo ciclo em sua vida, com muitas mudanças na rotina. Mas, pode ficar tranquila, pois é possível chegar nessa fase com a saúde em dia e livre de problemas!

Por isso, hoje mencionaremos alguns exames essenciais para a mulher na menopausa. Saiba como identificar as mudanças hormonais e prevenir doenças nessa nova etapa da sua vida!

 

No texto de hoje, você vai ver:

 

  • O que é menopausa;
  • Sintomas;
  • Exames para fazer o diagnóstico;
  • Exames para a pós-menopausa.

 

O QUE É MENOPAUSA

 

A menopausa corresponde ao fim da ovulação e, consequentemente, do ciclo menstrual. Esse período inicia após a mulher passar por 12 meses de amenorreia (ausência de menstruação). 

 

A faixa etária em que isso acontece é entre 45 e 55 anos de idade, geralmente. Caso a menopausa comece entre 40 e 45 anos, é chamada de menopausa precoce ou menopausa prematura. Mas, se ocorrer antes disso, é caracterizada como insuficiência ovariana.

 

O período da menopausa é marcado pelo esgotamento do estoque de óvulos. Isto é, cada mulher tem um número específico de óvulos no organismo para liberar mensalmente desde a menarca (primeira menstruação).

 

Quando essa quantidade limitada acaba, o corpo deixa de ovular. Consequentemente, os ovários entram em falência e param de produzir os hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona). 

 

As mudanças hormonais provocam alterações em todo o corpo e aumentam os riscos para algumas doenças. Portanto, é importante procurar um ginecologista ou endocrinologista e fazer exames periodicamente.  

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA MENOPAUSA

 

Os sintomas da menopausa no corpo da mulher podem começar já no climatério. Esse é período de transição entre a fase reprodutiva e a não-reprodutiva da mulher. A menopausa é uma etapa do climatério, mas ele também compreende a perimenopausa e a pós-menopausa.

 

A perimenopausa (transição menopausal) dura, em média, 5 anos e corresponde ao momento em que surgem os sintomas. Já a pós-menopausa inicia logo após a chegada da menopausa e pode durar até 10 anos. Depois desse período, os sintomas do climatério podem diminuir.

 

Entre os sinais da menopausa estão:

 

  • Fogacho (ondas de calor repentinas) na face, pescoço e parte superior do tronco;
  • Sudorese (incluindo suor frio após fogacho);
  • Dor e dificuldade para urinar;
  • Incontinência e infecção urinária;
  • Ressecamento vaginal (que pode levar à dor nas relações sexuais);
  • Redução da libido;
  • Perda de colágeno na pele;
  • Enfraquecimento nas unhas;
  • Queda e enfraquecimento capilar;
  • Fadiga e cansaço muscular;
  • Desânimo;
  • Dor de cabeça (cefaleia); 
  • Aumento da irritabilidade;
  • Mudanças de humor repentinas;
  • Insônia;
  • Aumento de peso e desaceleração do metabolismo;
  • Perda de massa óssea;
  • Ciclo menstrual irregular durante a perimenopausa. O fluxo e a duração da menstruação ficam desregulados por alguns meses até pararem completamente.

 

EXAMES PARA DIAGNOSTICAR A MENOPAUSA

 

Para o diagnóstico da menopausa, é preciso estar atenta aos sintomas e ter parado de menstruar há um ano. O ginecologista, também, pode solicitar alguns exames para confirmar se a mulher entrou nessa fase do climatério. 

 

Confira agora alguns dos testes mais comuns para identificar o início da menopausa.

 

FSH

 

O exame FSH (Hormônio Folículo Estimulante) é feito com a coleta de sangue da paciente. O objetivo desse teste é avaliar o funcionamento dos ovários e medir a capacidade reprodutiva da mulher. 

 

O FSH é o hormônio que controla o ciclo menstrual e estimula a produção de óvulos durante a idade fértil. Na análise, alto nível de FSH no sangue (30,0 UI/L) significa que a função ovariana e a fertilidade diminuíram. Essas características indicam que a menopausa está começando.

 

LH

 

O Hormônio Luteinizante, LH, também está relacionado à função reprodutiva. Essa substância é responsável pela ovulação e produção de progesterona no organismo feminino. 

 

A concentração de Hormônio Luteinizante no sangue varia conforme o período fértil, aumentando durante a ovulação. 

 

Mas, assim como o FSH, se os níveis forem muito elevados, pode significar menopausa. Inclusive, os dois hormônios podem ser analisados juntos para avaliar o fim do ciclo menstrual. Os valores do exame de LH que podem indicar menopausa estão entre 5,2 e 62,9 U/L.

 

Cortisol

 

O cortisol é um hormônio que ajuda no controle do estresse e diminui a inflamação do corpo. A elevação dos seus níveis causa alteração no organismo feminino, incluindo amenorreia (o interrompimento ou atraso da menstruação). 

 

Por isso, o exame de cortisol é necessário para verificar se a mulher entrou na menopausa ou não. O médico analisa se não há outras alterações hormonais que estão influindo na desregulação menstrual.

 

Prolactina

 

O exame de prolactina, também, detecta mudanças no ciclo menstrual. Esse hormônio é responsável pelo aumento das mamas femininas na puberdade e produção de leite materno na gestação. Então, seu desequilíbrio indica redução da capacidade reprodutiva nas mulheres.  

 

É que com a alta concentração de prolactina no sangue fora da gestação, há interrupção ou desregulação do ciclo menstrual. Se a ovulação não ocorre de forma regular, a fertilidade é comprometida. 

 

Estradiol

 

Responsável pelo desenvolvimento das características sexuais femininas a partir da puberdade, indica a capacidade fértil da mulher. Portanto, na menopausa, há uma baixa na presença desse hormônio no organismo.

 

A redução de estradiol no sangue, também, pode ocorrer em mulheres que ainda não chegaram à menopausa. Nesse caso, significa que elas possuem dificuldade para engravidar, ou mesmo, são estéreis. 

 

Então, cabe ao ginecologista analisar o resultado desse exame, comparando com a avaliação de outros hormônios sexuais. Geralmente, os valores do exame de estradiol que marcam o início da menopausa estão abaixo de 5,5 ng/dL . 

 

AMH

 

Outro exame feito para verificar a reserva ovariana da mulher é o Antimülleriano. O hormônio AMH é coletado no sangue e, a partir da análise, o médico estima a quantidade de óvulos restantes. Mulheres que estão na perimenopausa apresentam reserva ovariana escassa. 

 

hCG

 

Esse hormônio é produzido durante a gestação para evitar a descamação do endométrio (e, consequentemente, a menstruação, que é interrompida). 

 

O exame de hCG é feito, pois, caso a mulher não esteja grávida, a ausência de menstruação indica alteração hormonal. 

 

EXAMES PARA A PÓS-MENOPAUSA

 

Depois que a menopausa é diagnosticada, é preciso fazer algumas mudanças na rotina de cuidados com a saúde. É que, com as mudanças hormonais, aumentam os riscos de as mulheres desenvolverem algumas doenças, de diferentes tipos.

 

Abaixo, citamos alguns exames essenciais para a pós-menopausa e a prevenção de enfermidades, como câncer, problemas cardíacos, osteoporose etc. 

 

Mamografia

 

A mamografia é o exame que ajuda a prevenir o câncer de mama. É recomendado para mulheres com mais de 50 anos. Se houver casos da doença na família, pode ser feito desde os 35 anos.

 

Esse teste permite identificar nódulos na mama ou qualquer outra alteração na região, que não conseguem ser detectadas ao toque. 

 

A idade e as mudanças hormonais são fatores de risco para o câncer de mama. Portanto, a menopausa é o período da vida da mulher no qual essa doença pode surgir.

 

A ultrassonografia das mamas é outro exame para prevenir essa patologia (para mulheres com sintomas). Ainda, pode ser complementar a mamografia. No ultrassom os nódulos encontrados são analisados com precisão (por exemplo, para verificar se são sólidos ou não). 

 

Ultrassonografia pélvica

 

A ultrassonografia pélvica (conhecida, também, como ultrassonografia transabdominal) é um exame não invasivo. Ele permite que o ginecologista avalie a saúde íntima feminina, examinando vagina, colo do útero, útero, tubas uterinas e ovários. 

 

A ultrassom é feita com um transdutor e pode avaliar outros órgãos da cavidade abdominal, como rins, vesícula e fígado. 

 

Essa ecografia é capaz de detectar o câncer do colo do útero. Também, pode identificar outros nódulos e cistos não-cancerígenos, pólipos, miomas, endometriose, síndrome dos ovários policísticos etc.  

 

Ultrassonografia transvaginal

 

A ultrassonografia transvaginal (ou endovaginal) é realizada com um transdutor inserido via canal vaginal. Essa ecografia é um complemento a do tipo pélvico, pois permite examinar os órgãos internos com maior precisão. 

 

O exame avalia canal vaginal, Trompas de Falópio, ovários, colo do útero e útero. A ultrassom transvaginal também serve para identificar câncer (ovário, colo do útero, endométrio, vulva), além de lesões, miomas e pólipos.  

 

A redução do estrogênio na menopausa pode causar cistos nos ovários, mas isso não significa câncer, necessariamente. Com a ultrassonografia transvaginal, o médico pode verificar, precocemente, nódulos suspeitos e solicitar outros exames para acompanhamento.

 

Citopatológico

 

O exame citopatológico (Papanicolau ou preventivo) deve ser feito por mulheres (desde os 25 anos) que já tiveram relações sexuais. Na menopausa, esse teste precisa ser realizado, pelo menos, até os 59 anos. 

 

O Papanicolau ajuda a prevenir o câncer do colo do útero. Isso porque essa doença demora a apresentar sintomas, então, é necessário o exame ginecológico para seu diagnóstico e tratamento precoce. Se descoberto cedo, o câncer tem altas chances de cura.

 

Com a raspagem de células do colo do útero, é feita uma análise laboratorial. O preventivo é indolor e, além de câncer colo uterino, detecta ISTs (como HPV, candidíase, sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase).

 

Densitometria óssea

 

As mudanças hormonais da menopausa também dificultam a absorção de cálcio nos ossos. Isso é um risco para o desenvolvimento de osteoporose, osteopenia e aumenta a chance de fraturas. 

 

Então, no exame de densitometria óssea, é analisado o percentual de perda óssea da mulher pós-menopausa. É um exame de imagem feito com radiação ionizante (com nível radioativo menor do que as radiografias comuns).

 

Mulheres sem risco aparente de osteoporose devem começar a fazer esse exame aos 65 anos. 

 

Em caso de menopausa precoce ou insuficiência ovariana, a densitometria óssea precisa ser feita desde os 50 anos. Nessa idade, o exame também é recomendado para pessoas com falta de vitamina D, doença de Crohn, artite e lúpus.

 

Ecocardiograma

 

A falta de produção de estrogênio influencia na circulação sanguínea e isso pode resultar em problemas cardíacos. Por isso, as mulheres na menopausa devem fazer exames de coração, como o ecocardiograma.

 

Além dos problemas circulatórios e cardíacos, esse teste ajuda a identificar princípio de hipertensão arterial

 

Para cuidar melhor da sua saúde durante a menopausa, agende uma consulta ginecológica na Central de Consultas. Aproveite, também, para fazer exames, como mamografia digital, mamografia bilateral, citopatológico, densitometria óssea, ecocardiograma e muito mais

 

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