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Volta às aulas na pandemia: cuidados redobrados!

Nos próximos dias acontecerá a volta às aulas na pandemia de forma presencial na maioria dos municípios do Rio Grande do Sul. A decisão ainda é controversa e envolve aspectos psicológicos, pedagógicos e de saúde. Por isso, especialistas estão longe de chegar a um consenso e os sistemas híbrido ou presencial facultativo vêm sendo adotados por muitas escolas — especialmente particulares. 

Especialistas em educação têm apontado que o longo período de afastamento das escolas traz prejuízos socioemocionais e de aprendizagem às crianças e jovens, principalmente entre os mais vulneráveis, que não possuem os mesmos acessos à tecnologia.

Já na área de saúde, os especialistas se dividem: parte destaca evidências científicas sobre a segurança do retorno com protocolos sanitários e o baixo risco de infecção entre crianças, enquanto outros apontam a chance de transmissão maior com o aumento da circulação da comunidade escolar, incluindo professores, funcionários e famílias dos alunos. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria ponderou todos os pontos e se mostrou a favor do retorno presencial, visto que a faixa etária pediátrica não exerce papel fundamental na cadeia de transmissão. Mas atenção, para que tudo corra bem é necessário que os cuidados na volta às aulas sejam redobrados!

Cuidados redobrados na volta às aulas na pandemia

As escolas que já reiniciaram as aulas presenciais tomaram diversas medidas para garantir a segurança dos alunos e dos funcionários. No estado de São Paulo, a solução escolhida foi fazer um rodízio dos alunos, o que torna necessária a adaptação das escolas para o ensino híbrido, em que parte da sala assiste às aulas presencialmente e o restante por vídeo, revezando os dias da semana.

Além do preparo tecnológico para as voltas às aulas na pandemia, são essenciais as medidas sanitárias. As carteiras devem estar separadas a 2 metros uma da outra, e os alunos devem ter acesso a álcool gel para higienização das mãos. É importante garantir a circulação do ar, mantendo as janelas abertas mesmo com as temperaturas mais baixas.

No recreio, nada de aglomerações ou divisão de alimentos. As crianças devem ser orientadas a manter o distanciamento, principalmente enquanto estiverem sem máscaras para comer o lanche. Não deve ser permitido o compartilhamento de objetos e a dica é mandar para a escola, pelo menos, 2 garrafinhas de água, para que as crianças não utilizem os bebedouros. 

O papel das famílias 

Para a segurança de todos na volta às aulas presenciais, é preciso que toda a comunidade escolar esteja consciente dos cuidados necessários, e as famílias têm um grande papel na orientação das crianças e adolescentes sobre isso. 

Mais de 1 ano após o início da pandemia de coronavírus, a maioria dos alunos já está acostumada ao uso das máscaras e ao distanciamento social, mas é importante reforçar esses cuidados com os filhos para que a animação ao rever os amigos não acabe fazendo com que se esqueçam deles.

Na organização do material escolar, é uma boa ideia checar na noite anterior se todos os itens necessários estão na mochila: 2 máscaras (uma para uso e outra para troca), saquinho para armazenar a máscara usada, garrafinhas de água e demais materiais individuais.

Além de usar máscaras o tempo todo para as voltas às aulas na pandemia, é importante orientar as crianças sobre como tirá-las sem se contaminar, e armazená-las de forma que não tenha contato com outros objetos. Lembrando que nada disso dispensa a lavagem das mãos, esfregando com sabão e usando álcool gel para higienizá-las com mais frequência.

Que tal um checklist? Assim, você não esquece de nenhum dos hábitos que deverão fazer parte da rotina escolar e pode apoiar e reforçar com as crianças na volta às aulas presenciais. Anote aí:

  • Uso de máscara, levando máscara reserva e armazenando as máscaras sujas em um lugar adequado;
  • Higienização constante das mãos, lavando com sabão e passando álcool gel;
  • Manter o distanciamento entre as carteiras e em outros espaços, inclusive no recreio;
  • Não compartilhar materiais nem alimentos, levando sua própria garrafa de água e lanche;
  • Não ir à escola caso haja qualquer sintoma suspeito ou tenha tido contato com alguém infectado.

Além desses cuidados preventivos ao Covid, é importante checar se a saúde das crianças está em dia. Afinal, com as temperaturas mais baixas, sabemos que eles são muito afetados com as doenças comuns do inverno e que algumas delas podem até ser confundidas com os sintomas do Coronavírus.

Leia mais em:  Doenças comuns do inverno

Aqui na Central de Consultas temos uma equipe de médicos pediatras especialistas, prontos para atender os pequenos da melhor forma, além de diversos exames para garantir que a saúde do seu filho (a) está em dia.

Com a colaboração entre escola, famílias e alunos, a volta às aulas na pandemia será mais segura e todos poderão aproveitar os benefícios desse retorno tão esperado. Cuide de você e dos demais!

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