Candidíase: Tudo o Que Você Precisa Saber

A candidíase é uma infecção fúngica comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que pode afetar diferentes partes do corpo. Embora seja frequentemente associada à região genital, ela também pode ocorrer na boca, pele, unhas e até no trato digestivo. Neste artigo, exploramos os diversos tipos de candidíase, suas causas, sintomas, formas de tratamento e prevenção, com base em estudos e artigos brasileiros.

O que é Candidíase?

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida, sendo a espécie Candida albicans a mais comum. Esse fungo já existe naturalmente no corpo humano. Mas, quando a microbiota fica desequilibrada, ele pode crescer descontroladamente. Isso pode causar uma infecção.

Tipos de Candidíase

A candidíase pode aparecer em várias partes do corpo. Isso depende do ambiente onde o fungo Candida cresce e da saúde da pessoa. Algumas formas são mais comuns e facilmente tratáveis, enquanto outras exigem atenção médica imediata.

  1. Candidíase Oral: Também conhecida como “sapinho”, essa infecção afeta a boca e a garganta, geralmente formando placas brancas na língua, gengivas e céu da boca. Como resultado, os sintomas incluem dor, ardência e dificuldade para engolir. Além disso, é mais comum em bebês, idosos, imunossuprimidos e usuários frequentes de antibióticos ou corticoides inalados.
  2. Candidíase Vaginal: Uma das infecções fúngicas mais frequentes entre as mulheres, provoca coceira intensa, vermelhidão e corrimento esbranquiçado. Fatores como uso de antibióticos, gravidez, diabetes descontrolado e roupas apertadas favorecem o crescimento do fungo na região íntima.
  3. Candidíase Peniana: Embora menos comum, pode causar vermelhidão, coceira e placas esbranquiçadas na glande. Má higiene, umidade excessiva e baixa imunidade são fatores de risco.
  4. Candidíase Cutânea: Ocorre em áreas quentes e úmidas da pele, como axilas e virilhas, causando lesões avermelhadas, coceira e descamação. Suor excessivo e roupas justas podem favorecer a infecção.
  5. Candidíase Sistêmica: A forma mais grave da infecção ocorre quando o fungo entra na corrente sanguínea e atinge órgãos vitais. Geralmente, é mais frequente em pacientes hospitalizados e imunossuprimidos e, nesse caso, pode causar febre persistente, fadiga extrema e um alto risco de complicações graves..

O que pode causar?

A candidíase não surge do nada. Na verdade, ela acontece quando o fungo Candida, que já vive naturalmente no nosso corpo, por algum motivo se multiplica de forma descontrolada. Nesse sentido, diversos fatores podem contribuir para esse crescimento excessivo, tornando algumas pessoas mais propensas à infecção. Entre as principais causas, destacam-se:

Uso prolongado de antibióticos – Os antibióticos eliminam não apenas as bactérias causadoras de doenças, mas também aquelas que mantêm o equilíbrio da flora vaginal e intestinal. Isso pode abrir espaço para a proliferação da Candida.

Alterações hormonais – Mudanças nos níveis hormonais, especialmente as que ocorrem durante a gravidez, no ciclo menstrual ou com o uso de anticoncepcionais, podem alterar significativamente o pH vaginal, criando assim um ambiente favorável para o crescimento do fungo.

Doenças que afetam a imunidade – Indivíduos com sistema imunológico comprometido, como por exemplo portadores de HIV/AIDS, pacientes em tratamento quimioterápico ou pessoas com diabetes descontrolado, têm naturalmente maior risco de desenvolver candidíase recorrente e até formas mais graves da infecção.

Dieta rica em açúcares e carboidratos refinados – A Candida se alimenta de glicose. Por isso, uma alimentação excessivamente rica em açúcares e carboidratos processados pode contribuir para seu crescimento descontrolado.

Higiene e umidade excessiva – O fungo Candida se desenvolve melhor em ambientes quentes e úmidos. Por isso, o uso frequente de roupas apertadas, tecidos sintéticos e biquínis molhados por longos períodos acaba favorecendo a criação de um ambiente propício para a infecção.

Estresse e noites mal dormidas – O estresse crônico e a privação do sono podem enfraquecer o sistema imunológico, dificultando o controle do crescimento da Candida pelo organismo.

Primeiros sinais e sintomas

Os sintomas da candidíase variam dependendo da região do corpo afetada, mas alguns sinais costumam ser característicos da infecção. Entre os mais comuns estão:

Coceira intensa e vermelhidão – A coceira é um dos sintomas mais frequentes da candidíase vaginal, peniana e cutânea. A pele ou a mucosa afetada pode ficar avermelhada, inchada e sensível.

Placas brancas na boca e na garganta – Na candidíase oral, surgem placas esbranquiçadas que se parecem com leite coalhado, além de sensação de ardência na boca, dificuldade para engolir e mau hálito.

Corrimento vaginal espesso e esbranquiçado – Esse é um dos principais sinais da candidíase vaginal. O corrimento geralmente não tem mau cheiro, mas pode vir acompanhado de coceira e irritação na região íntima.

Ardência ao urinar ou durante relações sexuais – Em alguns casos, a candidíase vaginal ou peniana pode causar desconforto ao urinar ou durante o contato íntimo.

Descamação e rachaduras na pele – Na candidíase cutânea, áreas como virilhas, axilas e dobras da pele podem apresentar vermelhidão, lesões descamativas e pequenas fissuras.

Por isso, caso você perceba algum desses sintomas, é importante buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Na Central de Consultas, contamos com especialistas prontos para avaliar seu caso e indicar o melhor tratamento. Não espere os sintomas piorarem! Agende sua consulta e cuide da sua saúde!

Como Eliminar?

O tratamento da candidíase depende da gravidade e do tipo de infecção. Entre as opções estão:

  • Medicamentos antifúngicos: podem ser administrados por via oral, tópica ou intravenosa (para casos graves).
  • Pomadas e cremes antifúngicos: como nistatina, clotrimazol e miconazol.
  • Mudanças na alimentação: reduzir o consumo de açúcares e aumentar probióticos para restaurar o equilíbrio da microbiota.
  • Higiene e cuidados diários: manter a região afetada seca e limpa para evitar a proliferação do fungo.

Quanto Tempo Dura a Candidíase?

A duração da candidíase varia conforme a resposta ao tratamento e o estado de saúde do paciente. Em casos leves, os sintomas costumam melhorar em poucos dias com o uso de antifúngicos. No entanto, quando a infecção é recorrente, pode persistir por semanas e exigir um tratamento mais prolongado.

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Tipos de Pomadas e Tratamentos Tópicos

Os principais antifúngicos tópicos incluem:

  • Nistatina – Ideal para candidíase oral e cutânea.
  • Clotrimazol – Comum no tratamento da candidíase vaginal.
  • Miconazol – Usado para infecções na pele e na mucosa genital.
  • Fluconazol (oral) – Indicado para casos mais persistentes ou recorrentes.

A Relação Entre Candidíase e Saúde Intestinal

O equilíbrio da microbiota intestinal tem um papel essencial na prevenção da candidíase. Por isso, manter uma flora intestinal saudável é fundamental para evitar o crescimento descontrolado da Candida. Além disso, estudos indicam que o consumo de probióticos pode ajudar a restaurar essa flora bacteriana, criando um ambiente menos favorável para a proliferação do fungo. Da mesma forma, uma dieta rica em fibras e alimentos fermentados contribui significativamente para a imunidade e o controle da infecção, reduzindo as chances de novos episódios.

Candidíase Recorrente: Quando se Tornar uma Preocupação?

A candidíase de repetição ocorre quando uma pessoa apresenta mais de quatro episódios ao longo de um ano. Diante disso, é fundamental identificar os fatores que favorecem o crescimento excessivo do fungo Candida. Entre eles, destaca-se o uso frequente de antibióticos, que por sua vez pode alterar a microbiota natural do corpo e reduzir as defesas contra o fungo.Além disso, mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou no uso de anticoncepcionais, também desempenham um papel importante. Da mesma forma, o estresse excessivo pode comprometer o sistema imunológico, enquanto uma alimentação rica em açúcar e carboidratos refinados cria um ambiente propício para a proliferação da Candida, dificultando o controle da infecção.

Além disso, algumas condições de saúde, como diabetes não controlada, distúrbios hormonais e deficiências imunológicas, podem aumentar a predisposição para infecções recorrentes. O uso prolongado de anticoncepcionais hormonais e corticoides também pode contribuir para o desequilíbrio da microbiota, favorecendo a recorrência da candidíase.

Se você enfrenta candidíase recorrente, portanto, não ignore os sintomas. Dessa forma, agendar uma consulta com um especialista é essencial para um diagnóstico detalhado e um plano de tratamento personalizado. Além disso, o médico poderá solicitar exames para investigar possíveis causas subjacentes e, assim, indicar estratégias eficazes para prevenir novas crises.

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Mitos e Verdades sobre a Candidíase

  1. “A candidíase é uma DST” – Mito. Embora possa ser transmitida pelo contato íntimo, não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
  2. “Pessoas com diabetes têm mais candidíase” – Verdade. O excesso de glicose favorece o crescimento do fungo.
  3. “Usar roupas apertadas pode causar candidíase” – Verdade. Tecidos sintéticos retêm umidade e calor, criando um ambiente favorável para o fungo.

A candidíase é uma infecção fúngica comum, mas que pode causar grande desconforto e impactar a qualidade de vida quando não tratada adequadamente. Entender suas causas, sintomas e formas de prevenção é essencial para evitar recorrências e garantir o equilíbrio do organismo.

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