O corrimento vaginal esverdeado pode ter diferentes causas, sendo geralmente um sinal de infecção vaginal ou de um desequilíbrio na flora vaginal. A causa mais comum desse sintoma é a infecção por Trichomonas vaginalis, um protozoário transmitido sexualmente. A tricomoníase afeta diretamente a saúde reprodutiva e, além do corrimento verde, costuma vir acompanhada de um cheiro ruim e desconforto ao urinar e durante a relação sexual. Outra possível causa para o corrimento esverdeado é a vaginose bacteriana, que ocorre quando há um desequilíbrio entre as bactérias naturais da vagina, favorecendo a proliferação de microrganismos prejudiciais.
Algumas infecções não-sexualmente transmissíveis também podem causar corrimento verde, como infecções bacterianas causadas pela Escherichia coli, uma bactéria comum no intestino que pode atingir o canal vaginal em casos de higiene inadequada ou uso de roupas muito apertadas e sem ventilação adequada. Segundo o Ministério da Saúde, cuidar da higiene íntima e evitar práticas de risco, como o compartilhamento de objetos íntimos e o uso prolongado de roupas úmidas, ajuda na prevenção dessas infecções.
O Que Pode Ser um Corrimento Verde?
O corrimento verde indica que o corpo está tentando expulsar algo que considera estranho, como uma infecção. Por exemplo, a tricomoníase e infecções bacterianas estão frequentemente associadas a esse tipo de corrimento. Outros sintomas, como coceira, vermelhidão e inchaço na região vaginal, podem ajudar no diagnóstico, mas apenas um exame clínico completo, incluindo coleta de amostra para análise, é capaz de definir com precisão a origem desse corrimento.
Lembre-se de que o corrimento esverdeado não é um sinal normal do ciclo menstrual ou do período ovulatório, sendo classificado como uma anormalidade. Casos de corrimento verde e espumoso, segundo estudos da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (SBGO), merecem atenção imediata e avaliação médica para diagnóstico e tratamento.
É Normal Ter Corrimento Esverdeado sem Cheiro?
Em casos raros, o corrimento esverdeado pode surgir sem odor, especialmente em infecções incipientes, nas quais a proliferação bacteriana ainda não atingiu um nível crítico. No entanto, mesmo sem cheiro, ele merece atenção, pois sua presença é geralmente um indicativo de inflamação ou infecção. Segundo o Portal da Saúde do SUS, alguns casos de vaginose bacteriana no estágio inicial podem ser assintomáticos, mas o tratamento imediato é essencial para evitar o agravamento do quadro.
Em geral, não se considera normal o corrimento esverdeado, com ou sem cheiro, e é importante investigá-lo para afastar infecções que possam comprometer a saúde reprodutiva. Se você tiver dúvidas sobre a necessidade de uma consulta presencial ou sobre a gravidade dos sintomas, a Central oferece suporte especializado. Ligue para 3227-1515 ou acesse o site centraldeconsultas.med.br para agendar seu atendimento e cuidar da saúde íntima com segurança.
Como se Pega o Corrimento Esverdeado?
O corrimento esverdeado geralmente está associado a infecções vaginais ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a tricomoníase, que é uma das causas mais comuns. A tricomoníase se transmite principalmente por via sexual quando o parasita *Trichomonas vaginalis* passa através do contato com fluidos corporais de um parceiro infectado. A infecção pode passar despercebida devido à ausência de sintomas em alguns casos, mas quando se manifesta, o corrimento verde é um dos sinais mais notáveis. Segundo o Ministério da Saúde, a tricomoníase é uma IST comum e tratável, que afeta principalmente mulheres, mas também pode acometer homens, que muitas vezes são portadores assintomáticos da infecção, aumentando a chance de transmissão sem saberem.
Além da transmissão sexual, outros fatores que contribuem para o surgimento do corrimento verde estão relacionados da flora vaginal. Práticas de higiene inadequadas podem facilitar o desenvolvimento de bactérias prejudiciais ou a proliferação de patógenos. Roupas íntimas molhadas ou muito apertadas, por exemplo, criam um ambiente quente e úmido, ideal para o crescimento bacteriano. O uso de produtos perfumados, sabonetes agressivos ou duchas vaginais pode também alterar o pH da vagina. Dessa forma, desregulando o equilíbrio natural de microrganismos e facilitando o desenvolvimento de infecções. Esse desequilíbrio é frequentemente agravado por práticas como a ducha vaginal, que remove a camada de proteção da mucosa vaginal.
Esse tipo de corrimento indica uma possível infecção que requer atenção médica, já que, quando não tratada, a infecção pode progredir e causar complicações. A avaliação por um profissional de saúde é essencial para diagnóstico correto e tratamento apropriado.
Diferença entre Corrimento Verde e Outras Cores
O corrimento vaginal pode variar em cor e consistência, e cada alteração pode ser indicativa de uma condição específica. O branco, por exemplo, pode estar associado a infecções fúngicas, como a candidíase, enquanto o corrimento amarelado é comumente associado a infecções bacterianas ou doenças sexualmente transmissíveis.
O corrimento marrom pode ocorrer em mulheres que estão próximas da menstruação ou que apresentam sangramentos de escape. Já o corrimento verde é menos comum e, como mencionado, indica quase sempre uma infecção, como a tricomoníase ou uma vaginose bacteriana. Para diferenciar as causas, é importante realizar exames laboratoriais que identificarão o tipo de microrganismo envolvido.
Impacto do Corrimento Verde na Saúde Sexual e Reprodutiva
A presença de um corrimento verde não tratado pode ter consequências graves para a saúde sexual e reprodutiva. Infecções não tratadas podem evoluir para doenças inflamatórias pélvicas (DIP), que, segundo dados da SBGO, aumentam o risco de infertilidade feminina. A DIP ocorre quando as bactérias que causaram a infecção vaginal inicial se espalham para o útero e outras áreas do sistema reprodutivo, causando inflamações e danos permanentes ao tecido.
Além disso, infecções vaginais recorrentes ou não tratadas podem levar a complicações durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e infecções no recém-nascido. Isso reforça a importância de exames periódicos e do acompanhamento ginecológico para a preservação da saúde reprodutiva e para garantir a saúde futura do sistema reprodutivo.
Corrimento Verde em Adolescentes e Jovens Adultas
Em adolescentes e jovens adultas, o corrimento verde pode representar um risco maior, principalmente devido à falta de experiência e conhecimento sobre as práticas de prevenção e cuidados íntimos. Muitas jovens podem ignorar os sintomas ou hesitar em procurar ajuda médica, o que favorece o agravamento da infecção. De acordo com o Ministério da Saúde, a conscientização sobre a saúde íntima e a educação sexual são essenciais para que adolescentes possam reconhecer sintomas e saber a importância de buscar assistência médica.
O impacto psicológico também não deve ser ignorado. Alterações vaginais e o medo do julgamento podem gerar ansiedade e insegurança, afetando a autoestima. Por isso, é fundamental oferecer orientações adequadas e criar um ambiente seguro para o diálogo e o esclarecimento de dúvidas.
Quando o Corrimento Verde é uma Urgência Médica?
Embora nem todo caso de corrimento verde seja uma urgência, existem situações que demandam atenção imediata. Se o corrimento estiver associado a dor intensa, febre, sangramento vaginal inexplicável, dor pélvica persistente ou dificuldade para urinar, é fundamental buscar ajuda médica o quanto antes. Esses sintomas podem indicar complicações graves, como uma infecção avançada ou uma doença inflamatória pélvica, que exigem intervenção médica rápida para evitar sequelas.
Buscar atendimento médico especializado em uma clínica, como a Central de Consultas, pode fazer a diferença entre uma rápida recuperação e complicações duradouras. Em casos de dúvidas sobre a gravidade dos sintomas ou da necessidade de uma avaliação presencial, você pode consultar os especialistas da Central pelo telefone 3227-1515 ou pelo site centraldeconsultas.med.br e garantir o melhor cuidado para a sua saúde íntima.