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Dezembro Vermelho: Saiba como prevenir o HIV e a AIDS

Dezembro vermelho já começou! Este é o mês de conscientização sobre HIV/AIDS e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

 

As IST são causadas por microrganismos transmitidos via contato sexual (vaginal, anal ou oral) desprotegido. Existem diversos tipos de contaminações, que podem ser provocadas por vírus, bactérias, protozoários e artrópodes.  

 

Desde 2016, a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis substitui Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Isso porque é possível que uma pessoa seja contaminada e contamine outros mesmo sem ter sintomas, portanto, sem estar doente. 

 

No texto de hoje, falaremos um pouco mais sobre o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o vírus da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Mas, antes, citaremos brevemente os diferentes tipos de IST que existem.

 

TIPOS DE IST

 

IST virais

 

  • HIV;
  • Hepatites B e C;
  • Herpes simples (tipos 1 e 2);
  • HPV (codiloma acuminado e carcinoma genital ou de orofaringe);
  • HTLV (vírus linfotrópico das células T humanas);
  • Molusco contagioso.

 

IST bacterianas

 

  • Sífilis;
  • Gonorreia;
  • Clamídia e Linfogranuloma Venéreo (LGV);
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
  • Microplasma;
  • Ureoplasma;
  • Cancro mole (cancroide);
  • Donovanose (granuloma inguinal).

 

IST provocada por protozoário

 

  • Tricomoníase.

 

IST provocada por artrópode

 

  • Pediculose pubiana (chato).

 

Apesar de as relações sexuais serem a principal via de contágio, algumas infecções podem ser provocadas de outras formas. Há também a transmissão vertical – isto é, de mãe para filho – (HIV, HTLV, sífilis), pela corrente sanguínea (HIV, herpes, hepatite, HTLV) ou por objetos compartilhados (chato).

 

A melhor forma de prevenção para qualquer IST é o uso de camisinhas (masculinas ou femininas), pois a transmissão ocorre no sexo desprotegido. Além disso, HPV e hepatite B possuem vacinas, disponíveis no SUS. Outros cuidados incluem não compartilhar seringas e objetos de uso pessoal (como toalhas, esponjas de banho e roupas de cama). 

 

É importante dizer que outras infecções como candidíase, vaginose bacteriana e ITU (Infecção do Trato Urinário) não são IST. Todas essas condições ocorrem por desequilíbrios na microbiota vaginal. Isto é, são causadas por bactérias (vaginose bacteriana, ITU) ou fungos (candidíase) que já fazem parte do organismo da pessoa, não sendo transmitidos durante relações íntimas. 

 

Já o molusco contagioso nem sempre é IST. Ele é uma infecção viral que causa verrugas na pele e pode acontecer pelo compartilhamento de objetos ou água contaminada (banho, piscina). Por isso, é muito comum em crianças. Contudo, em adultos, se as pápulas surgirem na região genital, é provável que a transmissão tenha ocorrido em contato sexual desprotegido.

 

Os sintomas das Infecções Sexualmente Transmissíveis são variáveis, dependendo do agente etiológico. Sinais dermatológicos são bastante comuns, como feridas e verrugas avermelhadas na região anogenital (mas que também podem surgir na boca, língua, olhos e palma da mão). 

 

Em alguns casos, há corrimento, cuja coloração e aparência variam de acordo com a contaminação. Além disso, as IST podem provocar dor na micção e nas relações sexuais, e coceira, ardência e vermelhidão na região pélvica

 

O diagnóstico é feito a partir de entrevista com o paciente (anamnese), análise clínica dos sintomas e exames físicos. Contudo, algumas infecções são assintomáticas. Por isso, é essencial que as pessoas realizem testes rápidos ou laboratoriais sempre que tiverem relações sexuais sem preservativos. 

 

Na Central de Consultas, você pode agendar o seu Check-Up para fazer exames de HIV, sífilis, clamídia, gonorreia, microplasma e ureoplasma. É só ligar (51) 3227-1515 ou acessar o site centraldeconsultas.med.br.

 

Depois do diagnóstico, é necessário iniciar o tratamento da infecção rapidamente. Quando não são tratadas, as IST resultam em complicações. Como, por exemplo, AIDS (HIV), cânceres diversos (HIV, HPV, HTLV), cervicite (herpes genital, gonorreia, clamídia, tricomoníase), balanite (HIV, herpes genital, sífilis, gonorreia), infertilidade (gonorreia, clamídia) e doenças infecciosas em geral.  

 

Leia mais: Câncer do colo do útero: HPV, exames preventivos e tratamento

 

Após a explicação geral sobre o que são as IST, chegou o momento de falarmos, especificamente, sobre o HIV. Continue a leitura e saiba mais sobre formas de contágio, sintomas, complicações, prevenção e tratamento.

 

O QUE É HIV? QUAL A DIFERENÇA ENTRE HIV E AIDS?

 

O Vírus da Imunodeficiência Humana é um retrovírus que atinge o sistema imunológico. Quando o vírus entra no organismo da pessoa infectada (soropositiva), ataca as células imunes, em especial os linfócitos T CD4+.

 

Com o enfraquecimento dos mecanismos de defesa do corpo, os indivíduos tornam-se suscetíveis a outros problemas de saúde (doenças oportunistas).

 

Não existe cura para o HIV, portanto, os soropositivos vivem com o vírus para sempre. Mas, atualmente, é possível ter uma vida normal mesmo com a infecção, a partir do uso de medicamentos antirretrovirais (ARVs). 

 

Esses remédios servem para conter a evolução do vírus até o estágio da AIDS. Ou seja, HIV não é o mesmo que AIDS. É possível ter a infecção sem desenvolver a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 

 

A AIDS surge no organismo quando o HIV não é tratado. A síndrome pode levar de 2 a 15 anos para se manifestar e é o estágio avançado do vírus, quando o sistema imunológico já está debilitado. É assim que surgem as doenças oportunistas.

 

COMO CONTER A TRANSMISSÃO DO VÍRUS? 

 

A infecção pelo vírus do HIV não ocorre apenas por via sexual (vaginal, oral e anal). Ao contrário de outras IST, é possível contrair o Vírus da Imunodeficiência Humana pelo contato sanguíneo, com agulhas infectadas. A contaminação, também, pode ser de mãe para filho (vertical), durante a gravidez, parto ou amamentação. 

 

Portanto, além do uso de preservativos (masculinos e femininos) são exigidos outros cuidados para controlar a transmissão viral. 

 

Na saúde pública, é utilizada a estratégia de redução de danos, para usuários de drogas. Esta é uma população em extrema vulnerabilidade, bastante suscetível à contaminação por HIV e às complicações posteriores. Por isso, busca-se maneiras de mitigar as consequências do uso de entorpecentes a curto e longo prazo. 

 

Entre as políticas de redução de danos estão as campanhas de conscientização sobre o abuso de substâncias, entre outras medidas. Por exemplo, acabar com o compartilhamento de agulhas e seringas, que podem estar contaminadas.

 

Já para evitar a transmissão vertical, deve ser prescrito à gestante remédios antirretrovirais. Essa medicação precisa ser utilizada também durante o período da amamentação, pela mãe e pelo bebê.

 

Assim como nas demais IST, uma forma de conter o contágio é realizar um teste laboratorial ou teste rápido quando houver possibilidade de contaminação. Também, é imprescindível comunicar a parceria sexual sobre as suspeitas ou diagnóstico do vírus o mais rápido possível. Nesses casos, a outra pessoa também deve fazer a testagem. 

 

Se confirmada a soropositividade, o tratamento com antirretrovirais precisa ser iniciado. Com o passar do tempo e o uso contínuo da medicação, a carga viral do HIV pode ficar indetectável. Então, após 6 meses (e sem o contágio por outras IST), o indivíduo deixa de transmitir o vírus nas relações sexuais

 

Existe também uma medida preventiva de urgência para pessoas que foram expostas a situações de risco. Chama-se PEP (profilaxia pós-exposição) e tem o objetivo de impedir que o vírus se prolifere no organismo. 

 

No período de duas até 72 horas de uma possível contaminação, remédios antirretrovirais devem ser administrados. Esse cuidado precisa ser estendido por 28 dias. Depois disso, a pessoa pode realizar o teste de HIV.

 

Além da PEP, há também a profilaxia pré-exposição, ou PrEP. Esta corresponde ao uso preventivo de medicação, diária e contínua. Então, caso haja exposição ao vírus, o organismo já vai estar preparado para impedir a infecção. Os fármacos começam a apresentar efeito a partir de 7 dias para relação anal e 20 dias para relação vaginal. 

 

Tanto a PEP quanto a PrEP são distribuídas gratuitamente pelo SUS

 

No caso da profilaxia pré-exposição, é importante buscar um profissional de saúde antes de iniciar a prevenção. Isso é necessário pois a PrEP não é recomendada para todos. Ela é indicada, geralmente, para gays, transgêneros, trabalhadores sexuais, pessoas que têm relações com soropositivos, que fazem uso de PEP ou que já tiveram IST frequentes. Para saber mais, consulte o site do Ministério da Saúde.  

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE HIV? 

 

Os sintomas de HIV são variados, dependendo do estágio da infecção. Muitas pessoas que contraem o vírus e tratam já na fase inicial não apresentam sinais. Contudo, alguns indivíduos apresentam alguns sintomas nas primeiras semanas após a infecção, como:

 

  • Febre e calafrio;
  • Mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Dores no corpo;
  • Cansaço;
  • Tosse;
  • Sudorese noturna;
  • Erupção cutânea avermelhada e assaduras;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos (ínguas);
  • Perda de peso;
  • Aumento do volume do baço;
  • Feridas na boca e aftas;
  • Náusea, vômito e diarreia.

 

Já na fase da AIDS, podem surgir as doenças oportunistas, como, por exemplo:

 

  • Tuberculose pulmonar atípica ou disseminada;
  • Pneumocistose;
  • Histoplasmose; 
  • Sinusite;
  • Bronquite;
  • Neurotoxoplasmose;
  • Meningite criptocócica;
  • Retinite por citomegalovírus;
  • Miocardiopatia;
  • Nefropatia;
  • Neuropatias;
  • Hepatites virais;
  • Herpes-zoster;
  • Sarcoma de Kaposi (SK);
  • Linfoma não Hodgkin;
  • Câncer do colo do útero;
  • Câncer anal. 

 

Esses quadros clínicos ocorrem devido ao enfraquecimento severo do sistema imunológico provocado pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e podem ser fatais. Entretanto, é importante reforçar que, atualmente, com os avanços da medicina, é possível viver com HIV com saúde, sem risco de morte

 

Também, vale lembrar que o vírus não é transmitido por saliva, suor, lágrimas, toque, beijo, alguns objetos compartilhados (talheres, copos, toalhas, lençóis), água ou ar. Além disso, o sexo com camisinha é seguro e não apresenta riscos para o HIV. A infecção só ocorre no contato desprotegido com secreções (sêmen, fluido vaginal, leite materno, sangue) contaminadas. 

 

Em caso de exposição ao vírus, procure um médico infectologista. Na Central de Consultas, você agenda um atendimento com um profissional dessa especialidade de maneira fácil e rápida. Basta ligar ou mandar um Whatsapp para (51) 3227-1515 ou acessar o site centraldeconsultas.med.br e escolher o melhor dia e horário para o agendamento.

 

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