Atualmente, muito ouvimos falar sobre o termo “pandemia”. É o que estamos vivendo devido ao vírus da COVID-19. Mas, ao longo das décadas de 1980 e 1990 a pandemia que devastava aquela geração era a infecção pelo HIV.
Quando descoberta, acreditava-se que era uma doença que atingia apenas homossexuais, porém, logo foi possível identificar que também acometia heterossexuais, hemofílicos, usuários de drogas injetáveis, mulheres e crianças (por meio de transmissão vertical).
Inicialmente, não havia qualquer tratamento específico para combater o vírus HIV, por isso, milhares de pessoas padeceram pela infecção. Já em 1996 foi introduzida a terapia antirretroviral altamente eficaz (do inglês, HAART), composta por medicamentos antirretrovirais que atuam em diferentes pontos do ciclo de replicação do vírus HIV suprimindo a multiplicação deste no organismo.
A HAART foi um grande passo na luta contra a Aids, uma vez que com a supressão do vírus recupera-se a função imunológica, aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).
Segundo dados do Grupo Médicos Sem Fronteiras, desde a sua descoberta, em 1981, o HIV já matou mais de 35 milhões de pessoas pelo mundo todo. É um número expressivo que cresce a cada ano mesmo com o tanto de informações que se tem atualmente sobre o assunto.
Hoje, dia 1 de dezembro, comemoramos o Dia Mundial da Luta Contra a Aids. Esse é um dia de celebração da vida, de comemoração das diversas conquistas que as ciências da saúde, como virologia, imunologia, patologia, terapêutica e epidemiologia, alcançaram nesses mais de 30 anos de história um dos maiores flagelos enfrentados pela humanidade.
Como prevenir o vírus HIV?
Os meios de prevenir o vírus HIV são de conhecimento de quase todos, mas não custa relembrar. Recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos. Lembre-se: a Aids não é transmitida pelo toque, nem pelo ar, você pode e deve conviver com uma pessoa HIV-positivo normalmente.
Quais os sintomas mais comuns?
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, os sintomas mais comuns são febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino.
Cerca de 70% dos portadores permanecem de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença. Por isso é tão importante realizar exames periódicos ou check-ups preventivos. Quanto antes você descobre, antes você inicia o tratamento e estabiliza a sua saúde.
Mesmo que a Aids seja um tabu, ainda nos dias de hoje, a desinformação é o pior agravante da doença. Consulte regularmente um médico, essas e outras doenças podem ser minimizadas quando descobertas em estágios iniciais.
Aqui na Central de Consultas, você encontra profissionais qualificados e um ambiente acolhedor e seguro. Para consultar e realizar seus exames, entre em contato pelo fone: (51) 3227-1515.