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Exame do cotonete na gravidez: por que é importante fazer?

Exame do cotonete na gravidez

 

Durante a gestação, é necessário que a mulher faça uma série de exames. Esse período é chamado de pré-natal e tem a função de garantir um parto seguro e o desenvolvimento saudável do feto. Entre os testes necessários está o exame do cotonete, que previne a infecção pela bactéria Streptococcus B.

 

Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a importância do exame do cotonete na gravidez e suas características principais. Continuando a leitura, você vai saber sobre:

  • O que é o exame do cotonete na gravidez?
  • Como é feito o exame do cotonete na gestante?
  • O exame é feito quantas semanas antes do parto?
  • O que não pode fazer antes do exame do cotonete?
  • Exame do cotonete positivo: o que significa?
  • O exame do cotonete é obrigatório?
  • Riscos da infecção por Streptococcus B em bebês;
  • Riscos da infecção por Streptococcus B em gestantes;
  • Fatores de risco para a infecção por Streptococcus B;
  • Tipos de infecção por Streptococcus B.

 

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O QUE É O EXAME DO COTONETE NA GRAVIDEZ?

 

O exame do cotonete é feito em mulheres grávidas, nas semanas finais da gestação, como parte do pré-natal. Trata-se de um teste para detectar a bactéria Streptococcus B (Estreptococo do grupo B, Streptococcus agalactiae ou SGB).

 

O trato gastrointestinal, o trato urinário e a vagina podem conter esse micro-organismo sem causar sintomas ou problemas à saúde. Contudo, na gestação, há o risco de transmissão da bactéria para o bebê, principalmente durante o parto.

 

Portanto, o exame do cotonete para gestante é a forma de prevenir essa infecção e suas possíveis complicações. Como, por exemplo, pneumonia, meningite e sepse neonatal. Essas condições podem ser fatais, pois o sistema imunológico do bebê ainda não está completamente formado.

 

O Streptococcus do grupo B não é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Na gestante, a bactéria costuma migrar do trato gastrointestinal até a região da vagina. Já para o recém-nascido, a transmissão ocorre de outras maneiras.

 

De forma mais rara, acontece ainda na gestação, quando o líquido amniótico invade o útero. Contudo, geralmente, a infecção ocorre no parto, quando o bebê passa pelo canal vaginal. Portanto, bebês de 1 mês ou mais podem ser contaminados por outras pessoas.

 

COMO É FEITO O EXAME DO COTONETE NA GESTANTE?

 

Com um swab (objeto semelhante ao cotonete), o ginecologista-obstetra coleta uma amostra das células da vagina e do ânus da gestante. Posteriormente, essas amostras são levadas a um laboratório para a realização de uma análise microscópica. O objetivo é detectar a presença e a quantidade de bactéria Streptococcus B na região íntima da mulher.

 

É importante dizer que o exame do cotonete na gravidez é totalmente seguro para a mãe e para o bebê. Além disso, é um teste simples, rápido e que não costuma causar dor. A paciente pode apenas sentir um leve incômodo durante a coleta, mas o desconforto é breve. Ademais, o resultado do teste fica pronto rapidamente, entre 24 e 48 horas após a sua realização.

 

O EXAME É FEITO QUANTAS SEMANAS ANTES DO PARTO?

 

O exame do cotonete é feito entre a 35ª e a 37ª semana de gestação. Ou seja, é necessário realizar o teste entre as 3 últimas semanas antes do parto. Isso porque o tratamento deve ser feito horas antes do nascimento do bebê.

 

O QUE NÃO PODE FAZER ANTES DO EXAME DO COTONETE?

 

Como preparação para o exame do cotonete, é necessário:

  • Não urinar 2 horas antes;
  • Não tomar banho nem higienizar a região íntima 12 horas antes;
  • Não fazer exames ginecológicos 24 horas antes;
  • Não usar ducha íntima nem fazer lavagem interna 48 horas antes;
  • Não ter relações sexuais 48 horas antes;
  • Não utilizar medicamentos tópicos, antissépticos, sabonetes íntimos, óvulos e cremes vaginais 48 horas antes;
  • Não utilizar antibióticos orais 7 dias antes;
  • Informar ao médico os remédios utilizados nos últimos 7 dias.

 

EXAME DO COTONETE POSITIVO: O QUE SIGNIFICA?

 

Se o resultado do exame for positivo, significa que a gestante tem colonização de Streptococcus B no organismo. Entretanto, isso não é motivo para pânico, afinal, trata-se de uma bactéria bastante comum, presente até em pessoas saudáveis.

 

É importante dizer que nem todas as mulheres com Streptococcus B transmitem a bactéria. Portanto, é possível evitar a infecção do bebê antes do parto com o uso de medicamentos.

 

Um antibiótico é aplicado diretamente na veia da gestante durante o trabalho de parto. O tipo de medicação utilizada é a penicilina, geralmente. Porém, em caso de alergia, o médico pode usar outro antibiótico similar.

 

O medicamento é necessário em caso de parto normal, pois a transmissão da bactéria ocorre no canal vaginal, mais frequentemente. Para casos de cesárea sem rompimento da bolsa, o antibiótico pode ser dispensado, se o ginecologista-obstetra assim decidir.

 

Isso porque o antibiótico intravenoso previne a infecção precoce por Streptococcus B. Ou seja, a transmissão que ocorre durante o parto ou gestação. Portanto, em cesarianas e sem contato com o líquido amniótico, os riscos de contaminação diminuem.

 

Ainda assim, o resultado positivo do exame do cotonete não impede o parto normal. Afinal, o uso do antibiótico intravenoso é seguro e suficiente para impedir a infecção do recém-nascido. Estima-se que, com a medicação, os riscos de transmissão na gestação e no parto sejam de 1 a cada 4.000 casos.

 

De qualquer forma, é necessário utilizar o medicamento apenas algumas horas antes do parto. já que, a multiplicação das bactérias pode ser causada pelo tratamento feito com muita antecedência, pois o Streptococcus pode ser encontrado normalmente no organismo. Além disso, o retorno do micro-organismo ao longo da gravidez também é possível

 

O EXAME DO COTONETE É OBRIGATÓRIO?

 

O exame do cotonete na gravidez não é obrigatório. Mas, é uma parte importante do pré-natal, que reduz os riscos de infecções graves no feto e na mãe.

 

Caso a gestante não faça o exame, o obstetra avaliará os fatores de risco para o contágio por Streptococcus. O médico usará o antibiótico intravenoso antes do parto, se houver chances de transmissão. Se a mulher não quiser utilizar o antibiótico, deverá assinar um termo demonstrando estar ciente dos riscos para o bebê.

 

RISCOS DA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS B EM BEBÊS

 

A infecção por Streptococcus B é mais perigosa em bebês do que em pessoas adultas. O motivo disso é que o sistema imunológico nos primeiros dias e meses de vida ainda não está totalmente formado. Sendo assim, os riscos de contaminação são maiores e mais graves, podendo resultar em morte.

 

Os sintomas de bebês contaminado por Strepococcus B são:

  • Febre alta;
  • Crises convulsivas;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Dificuldade para respirar;
  • Rigidez muscular;
  • Irritabilidade;
  • Lentidão;
  • Dor;
  • Vômito;
  • Dificuldade para mamar.

 

Além disso, a infecção bacteriana causa complicações graves como:

  • Distúrbios respiratórios, cardíacos, renais e gastrointestinais;
  • Pneumonia;
  • Meningite;
  • Sepse.

 

RISCOS DA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS B EM GESTANTES

 

Mesmo que os riscos à saúde do bebê sejam maiores, a bactéria Streptococcus B também pode ser perigosa para gestantes. Essa situação é ainda mais crítica para grávidas com doenças crônicas e sistema imunológico debilitado. Por exemplo, mulheres com câncer, diabetes grave e doenças no fígado.

 

Durante a gestação, o Streptococcus B provoca infecção urinária. Já no pós-parto, a bactéria pode causar endometrite puerperal (infecção do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero). Além disso, o micro-organismo pode levar ao aborto ou à prematuridade do parto, além de contaminação do líquido amniótico.

 

FATORES DE RISCO PARA A INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS B

 

Como dito anteriormente, nem todas as gestantes colonizadas por Streptococcus B transmitirão a bactéria para o recém-nascido. Na verdade, o número de bebês que contrai o micro-organismo é pequeno. Existem alguns fatores de risco para a infecção que dependem de algumas características da mãe, como, por exemplo:

 

  • Infecção de Streptococcus B em partos anteriores;
  • Infecção urinária causada por Streptococcus B durante a gestação;
  • Trabalho de parto antes da 37ª semana de gestação;
  • Febre durante o trabalho de parto;
  • Rompimento da bolsa por mais de 18 horas antes do parto.

 

TIPOS DE INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS B

 

Existem 3 tipos de infecção pela bactéria Streptococcus B em recém-nascidos. A classificação se dá com base nos sintomas observados no feto e é feita da seguinte forma:

  • Streptococcus B de início precoce;
  • Streptococcus B de início tardio;
  • Streptococcus B de início muito tardio.

 

Abaixo, explicaremos um pouco mais sobre cada um desses tipos de infecção bacteriana.

 

Streptococcus B de início precoce

 

Esta infecção ocorre ainda na primeira semana após o parto (principalmente, entre 24 e 48 horas de vida do bebê).

 

A contaminação acontece durante a passagem do recém-nascido pelo canal vaginal no parto, geralmente. É bastante grave e pode causar pneumonia, meningite, sepse neonatal e levar ao óbito (principalmente, em caso de bebês prematuros). Os seus sintomas são febre, dificuldade respiratória, fraqueza, rigidez muscular, dificuldade na amamentação e convulsão.

 

Streptococcus B de início tardio

 

É uma infecção que acontece entre o 7º dia e o 3º mês de vida do bebê. A transmissão ocorre durante o parto ou no contato com outras pessoas contaminadas pela bactéria. O bebê pode desenvolver pneumonia ou meningite.

 

Alguns sintomas do Streptococcus B de início tardio são febre alta, vômito, irritabilidade, lentidão e má alimentação. É uma infecção bacteriana que também pode matar, embora isso seja menos frequente, em comparação ao Streptococcus de início precoce.

 

Streptococcus B de início muito tardio

 

Ocorre após os 3 primeiros meses de vida do bebê, no contato com pessoas infectadas pela bactéria. Também pode causar meningite e sepse.

 

É importante dizer que o exame do cotonete serve para prevenir a infecção de início precoce. Ou seja, a transmissão de Streptococcus que ocorre no parto, quando o bebê entra em contato com as bactérias do canal vaginal. A transmissão da bactéria pelo líquido amniótico que invade o útero pode ser prevenida por um antibiótico.

 

O exame do cotonete pode não prevenir infecções de início tardio ou muito tardio. Isso porque, nessas situações, a contaminação pode ocorrer no contato com outras pessoas, dias ou meses após o parto.

 

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