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O que é Síndrome do Ovário Policístico (SOP)?

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio endócrino que atinge mulheres na idade reprodutiva (especialmente entre 20 e 40 anos). 

 

A condição causa desequilíbrio nos níveis hormonais. Isso resulta em aumento dos ovários e no surgimento de micro cistos no exterior do órgão. Os cistos são pequenas bolsas cheias de líquido ou conteúdo semissólido, que podem ser múltiplas e afetar um ou dois ovários.

 

Existem vários tipos de cistos ovarianos, nem todos eles estão relacionados à SOP. Por exemplo, eles podem ser consequência do ciclo menstrual, menopausa, gravidez molar, gravidez de gêmeos ou endometriose. Por isso, é bom ficar atento aos outros sinais de SOP, que têm relação com as mudanças nos hormônios.

 

Leia mais: Cisto no ovário: quais tipos existem e quando pode ser câncer?

 

No artigo de hoje, citaremos as principais características da síndrome do ovário policístico. Continuando a leitura, você vai saber sobre:

  • Sintomas de ovário policístico;
  • Sintomas de ovário policístico na puberdade;
  • Fatores de risco da síndrome do ovário policístico;
  • Complicações da SOP;
  • Diagnóstico de síndrome do ovário policístico;
  • Tratamento de síndrome do ovário policístico;
  • Prevenção do ovário policístico.

 

Lembre-se que cuidar da saúde regularmente é a melhor forma de prevenir e controlar doenças. Agende uma consulta ginecológica na Central de Consultas pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515. Conte com o trabalho de profissionais capacitados, que irão ajudar você, e uma clínica com mais de 18 anos de experiência. 

 

SINTOMAS DE OVÁRIO POLICÍSTICO

 

Geralmente, os primeiros sintomas de síndrome do ovário policístico surgem na puberdade, ainda na primeira menstruação. 

 

Mas, é possível que algumas mulheres só comecem a sentir os sinais do distúrbio na fase adulta. A explicação para isso é que pode haver um gatilho hormonal que provoca a síndrome. Os principais exemplos de gatilhos são ganho significativo de peso e aumento da produção de insulina.

 

Em todo caso, os sintomas de SOP são:

  • Ciclos menstruais irregulares (ausência de menstruação, intervalos longos entre os ciclos ou menstruação intensa);
  • Aumento de peso;
  • Aumento da oleosidade da pele (surgimento de acne e cravos);
  • Aumento anormal de pelos no rosto e no corpo (hirsutismo);
  • Espessamento e escurecimento da pele (acantose nigricans);
  • Queda de cabelos e afinamento capilar;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Mudanças na voz;
  • Dor pélvica, mais raramente. 

 

Irregularidade na menstruação

 

A síndrome do ovário policístico causa falta crônica ou deficiência de ovulação. Por isso, o clico menstrual é afetado. É mais comum que mulheres com diagnóstico de SOP sofram de oligomenorreia. Isto é, intervalos muito longos entre uma menstruação e outra (em torno de 35 dias). Assim, quem tem a síndrome costuma menstruar poucas vezes ao ano.

 

Também, há casos mais severos em que a menstruação é completamente interrompida (amenorreia). Contudo, em outras mulheres, o desequilíbrio hormonal pode resultar em sintomas opostos, como o aumento do fluxo menstrual. 

 

Ganho de peso

 

Outro sinal importante da SOP é o aumento de peso. O ovário policístico engorda e, em alguns casos, pode ser difícil de controlar, levando a paciente a uma obesidade leve. Uma característica importante sobre ganho de peso é que ele é um sintoma e, igualmente, um gatilho para piorar a síndrome

 

Aumento da testosterona

 

Uma das consequências mais comuns da síndrome do ovário policístico é o hiperandrogenismo. Isto é, o aumento de andrógenos (hormônios masculinos, como a testosterona) no corpo da mulher. Grande parte dos sintomas de SOP estão relacionadas a esse desequilíbrio hormonal.

 

O hiperandrogenismo aumenta a oleosidade da pele, o que provoca o surgimento de cravos e acne adulta. 

 

Outra característica da elevação dos níveis de testosterona é o hirsutismo, o aumento anormal de pelos no rosto e no corpo. Nessa condição, os pelos crescem com padrão masculino, mais grossos. No rosto, o crescimento ocorre acima do lábio e no queixo, principalmente. Já no corpo, os pelos surgem ao redor dos mamilos, na parte inferior do abdômen, nas costas, nos polegares e nos dedos dos pés. 

 

A queda de cabelo e afinamento capilar também são consequências do hiperandrogenismo. Inclusive, a mulher com SOP pode apresentar calvície de padrão masculino. Em casos mais raros, o aumento de testosterona provoca até mudanças na voz, deixando-a mais grave.

 

Outros sintomas

 

Outro sinal de síndrome do ovário policístico que merece atenção é a acantose nigricans, ou seja, o espessamento e escurecimento da pele. As regiões afetadas são axilas, parte de trás do pescoço, cotovelos, articulações dos dedos e dobras da pele. 

 

A dor não é um dos sintomas mais comuns de ovário policístico. Muitas mulheres podem ter o distúrbio e não sofrer desse desconforto. Porém, outras podem sentir dor pélvica, na forma de cólica intensa. 

 

Sem tratamento, os sintomas de síndrome do ovário policístico costumam piorar com o tempo.

 

Ao surgir qualquer sinal da patologia, é importante procurar um médico. Na Central de Consultas, você marca um atendimento ginecológico pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515. Cuide de sua saúde íntima e acabe com o desconforto da síndrome do ovário policístico.

 

SINTOMAS DE OVÁRIO POLICÍSTICO NA PUBERDADE

 

A síndrome do ovário policístico pode ser responsável pela adrenarca precoce. A adrenarca corresponde a elevação dos níveis de hormônios andrógenos (testosterona) que ocorre na puberdade em ambos os sexos. 

 

Em meninas, a adrenarca é considerada precoce quando ocorre antes dos 8 anos de idade. O distúrbio provoca crescimento de pelos pubianos e axilares, odor corporal, acne e cravos ainda na infância. É diferente da puberdade precoce que, em meninas, causa crescimento das mamas e menstruação também (devido ao aumento de hormônios femininos).

 

FATORES DE RISCO DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

 

As causas da síndrome do ovário policístico ainda não são totalmente conhecidas, mas existem três fatores de risco principais. 

 

O primeiro é a predisposição genética. Estima-se que irmãs ou filhas de mulheres com SOP têm 50% de chances de desenvolverem o distúrbio também. Outra possível explicação para a síndrome é a alteração na produção de insulina (principalmente, resistência ao hormônio). 

 

Por fim, problemas na hipófise, hipotálamo e adrenais é outra razão possível para a SOP. Isso porque alterações nessas glândulas podem causar o aumento da produção de hormônios masculinos, que resulta em hiperandrogenismo. 

 

Outros fatores de risco para a síndrome do ovário policístico são:

  • Sobrepeso e obesidade;
  • Hipertensão;
  • Taxa de colesterol elevada.

 

Leia mais: Pressão alta: quais os riscos e o que fazer?

 

COMPLICAÇÕES DA SOP

 

A complicação de síndrome do ovário policístico mais recorrente é a infertilidade. Esta é considerada quando a mulher está há um ano tentando engravidar, com relações sexuais regulares, mas não consegue. 

 

Todavia, nem todas as mulheres diagnosticadas com a doença ficam inférteis. Quem tem SOP pode engravidar, porém, neste caso, é preciso redobrar os cuidados. Isso porque a síndrome do ovário policístico pode causar diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro

 

A SOP também aumenta os riscos para diabetes tipo 2. Ademais, o ganho de peso é um risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Outras complicações que a síndrome do ovário policístico pode sofrer são distúrbios do sono (incluindo apneia) e sangramento uterino anormal

 

Além disso, câncer de endométrio é uma das consequências de SOP mais graves. Este é um tumor maligno que, mais frequentemente, acomete mulheres na pós-menopausa (acima dos 60 anos). Para tratar o câncer de endométrio, pode ser necessário remover útero e ovários.

 

DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

 

Ao apresentar algum dos sintomas de síndrome do ovário policístico, é necessário procurar um médico ginecologista. O diagnóstico é feito com exame de sangue (medição de TSH e T4 livre) e de imagem (ecografia pélvica ou ecografia transvaginal).

 

A SOP não tem cura, pois é uma doença crônica. Contudo, é possível diminuir os sintomas e impedir complicações. 

 

TRATAMENTO DE SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

 

O tratamento de SOP é feito com medicamentos para controlar a produção de testosterona. O objetivo dessa terapia é reduzir o hirsutismo e a oleosidade da pele, além de regular o ciclo menstrual. Geralmente, são usadas pílulas anticoncepcionais de progesterona e estrogênio.

 

Porém, como resistência à insulina é um fator de risco para a síndrome, remédios orais para diabetes (antidiabetogênicos) podem ser uma alternativa de tratamento também.

 

Para tratar a acne grave, é necessário consultar um dermatologista e iniciar tratamento com alguma medicação específica. Enquanto isso, para remover os pelos, é possível fazer depilação a laser ou por eletrólise.

 

Caso a mulher apresente problemas como hipertensão e colesterol alto, além de remédios, é preciso mudar alguns hábitos. Manter dieta equilibrada e praticar exercícios é essencial para controlar o ganho de peso e evitar obesidade e diabetes, gatilhos para a síndrome. 

 

Já a infertilidade pode ser tratada com técnicas de reprodução assistida para mulheres que desejam engravidar. A começar pela indução da ovulação, que é feita com o uso de medicamentos específicos. Depois disso, a mulher pode recorrer à inseminação artificial, fertilização in vitro ou relação sexual programada.

 

PREVENÇÃO DO OVÁRIO POLICÍSTICO

 

Como a predisposição genética é um dos principais fatores de risco, prevenir a SOP completamente pode não ser possível. Entretanto, o que pode ser feito é reduzir as chances de desenvolvimento da doença, com a adoção de hábitos saudáveis. 

 

Evitar a obesidade é uma medida muito importante. Para isso, é necessário manter uma dieta equilibrada e praticar atividade física. Realizar exames de sangue regularmente, para verificar taxas de colesterol e glicose, e aferir a pressão frequentemente também são essenciais. 

 

Fazer consultas de rotina com ginecologista e estar atenta aos sintomas é outra recomendação. Mesmo que os sinais ainda sejam leves, só o acompanhamento médico pode confirmar a gravidade do problema. 

 

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Na Central de Consultas, também é possível fazer ecografia pélvica e ecografia transvaginal, além de exames laboratoriais. Inclusive, você pode realizar seus exames mesmo quando a solicitação médica é gerada em outra clínica ou hospital.

 

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