Vacina contra Covid-19: o que você precisa saber!

Sem dúvida, hoje iremos trazer aqui para o nosso Blog, um dos assuntos de maior interesse da população em geral, nos últimos tempos: a Vacina contra Covid-19. São diversos tipos de vacinas, muitas informações, uma série de dados que facilmente pode deixar a população confusa. 

Por isso, fizemos um resumo com as principais informações de todas as vacinas que já estão sendo aplicadas pelo mundo e um panorama de como está a situação em nosso Estado, no Rio Grande do Sul. Confira: 

 

Butantan / CoronaVac

Muito popular entre as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil, a CoronaVac é de origem chinesa. Ela é feita a partir do vírus inativado, ou seja, ele é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. O corpo que recebe a vacina com o vírus inativado começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença. 

 

A eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, ou seja, os vacinados têm 50,38% menos risco de adoecer e, caso pegue covid-19, a vacina oferece 100% de eficácia para não adoecer gravemente e 78% para prevenir casos leves.

 

A vacina foi criada na China pela farmacêutica Sinovac, mas, no Brasil, a parceria com transferência de tecnologia foi feita com o Instituto Butantan. Os testes para estudos clínicos com a CoronaVac foram realizados em oitos estados brasileiros. O estudo foi realizado com 13.060 voluntários. A aplicação da vacina começou no dia 17 de janeiro após aprovação emergencial da Anvisa e segue até hoje, conforme calendário de vacinação do nosso país

 

Oxford / AstraZeneca / Fiocruz

A vacina de Oxford, como é mais conhecida, foi produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e usa uma tecnologia conhecida como: Vetor Viral não Replicante. Ou seja, ela utiliza um “vírus vivo”, que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde. 

 

Este, é chamado de adenovírus e também é modificado por meio de engenharia genética. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir uma proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus.

 

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram dois resultados distintos de eficácia da vacina —62% quando aplicada em duas doses completas e 90% com meia dose seguida de outra completa. A eficácia média, segundo os cientistas responsáveis, é de 70%.

 

Os efeitos adversos foram menos comuns em idosos do que em adultos e jovens. E todas reações foram leves, como dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, febre e dor muscular.  A vacina já está sendo aplicada no Brasil, seguindo o calendário de vacinação. No dia 12 de março, o imunizante teve o registro definitivo aprovado pela Anvisa.

 

Pfizer / BioNTech

A vacina criada pela empresa alemã BioNTech em parceria com a farmacêutica Pfizer, utiliza uma tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro. A vantagem dessa tecnologia é dispensar o cultivo de vírus em laboratório (como requer a CoronaVac e a de Oxford, por exemplo). Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido. 

 

A aprovação das vacinas de terceira geração, como são chamadas, representa um marco para a ciência. Mas nem tudo são rosas, há um grande desafio, quando se trata do armazenamento desse imunizante, ele precisa ser estocado a -75ºC.

 

A vacina da Pfizer/BioNTech é uma das mais seguras e tem 95% de eficácia. Essa é a conclusão final da terceira fase de testes. Ela foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. No Brasil, os testes foram feitos em São Paulo e Bahia. No dia 23 de fevereiro, o imunizante teve o registro definitivo aprovado pela Anvisa. 

 

Nosso país deve receber as primeiras doses da vacina no dia 29 de Abril. A primeira remessa enviada pela fabricante contará com 1 milhão de doses. A vacina já está sendo aplicada em diversos países do mundo.

 

Sputnik V / Instituto Gamaleya

 

A Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa, da Rússia, é uma vacina de “vetor viral”, semelhante a de Oxford.  Ela utiliza outros vírus previamente manipulados para que sejam inofensivos para o organismo e, ao mesmo tempo, capazes de induzir uma resposta para combater a covid-19.

 

A diferença para a de Oxford é que a Sputnik usa adenovírus diferentes na primeira e segunda doses, o que, segundo especialistas, reforça a resposta imunológica. A vacina tem eficácia de 91,6% contra a covid-19. 

 

A União Química, farmacêutica responsável pelo imunizante de origem russa no Brasil, protocolou um pedido de uso emergencial da Sputnik V na Anvisa em 26 de março. Ela já é administrada na Rússia e em outros países, como Argentina e Argélia. No começo de março, o Ministério da Saúde assinou contrato para receber 10 milhões de doses da Sputnik V.

 

Janssen

A vacina produzida pela Janssen, do grupo Johnson & Johnson, diferente das outras, precisa de dose única. A tecnologia é baseada em vetores de adenovírus — tipo de vírus que causam o resfriado comum, mas ao serem modificados para desenvolver a vacina, eles não se replicam e não causam resfriado.

 

Quando a pessoa recebe a vacina, o corpo inicia um processo de defesa e produz anticorpos contra aquele invasor, criando uma memória no corpo contra o coronavírus. A farmacêutica anunciou que a eficácia global da vacina é de 87% contra formas graves da variante brasileira. 

 

A Anvisa recebeu o pedido de registro emergencial da vacina da Janssen. O governo assinou contrato de compra de 38 milhões de doses, mas sem data exata de entrega. O imunizante foi também testado com voluntários brasileiros na fase 3, quando são realizados testes em grandes populações para avaliar a segurança e a eficácia da vacina. 

 

Moderna

Assim como a da Pfizer, a vacina da Moderna também utiliza a tecnologia de RNA mensageiro. A maior diferença da Moderna para a vacina da Pfizer é que esta necessita de armazenamento de -20ºC, o que facilita na hora de estocar o produto.

 

O imunizante tem eficácia de 94,1% na prevenção da doença. No Brasil, diferente das vacinas citadas anteriormente, a Moderna não realizou testes. Já aprovada e utilizada na União Europeia, nos Estados Unidos e em outros países, o Brasil segue sem nenhum acordo com a farmacêutica. 

 

Cronograma da Vacina contra Covid-19 no RS

Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, o Rio Grande do Sul ultrapassou, nesta última semana, a marca de 2.3 milhões de doses de vacina aplicadas na população. Além disso, também foi informado que nosso Estado irá receber, nos próximos dias, mais uma remessa com 440 mil doses para serem distribuídas aos municípios. Dessas doses que serão recebidas, mais de 170 mil são da Coronavac / Butantan e as demais, da AstraZeneca / Oxford / Fiocruz. 

 

Até o momento, o RS recebeu o total de 3.163.150 doses de vacina contra Covid-19, e já aplicou 2.346.056, ou seja, 75% do total. O número de pessoas que receberam o imunizante está em 1.885.676, sendo que, dessas, 460.380 já foram imunizadas com a segunda dose. 

 

No Estado, o grupo prioritário, que deverá receber a vacina antes do restante da população, conta com 5.081.552 pessoas. Entre as faixas etárias, a que mais foi vacinada é a compreendida entre 65 e 69 anos, com 431.241 pessoas imunizadas com a primeira dose. Na sequência, vem o grupo com idade entre 70 e 74 anos, com 342.829 pessoas que já receberam a vacina contra Covid-19. 

 

O RS é o Estado que mais imunizou seus habitantes, tendo vacinado 15,8% da população, conforme levantamento do consórcio de veículos de imprensa. Na sequência, vem o Mato Grosso do Sul (14,2% da população vacinada) e a Paraíba, com 13,4%. No outro lado do ranking está o Mato Grosso, que vacinou somente 8,24% de sua população, seguido por Roraima (8,34%) e pelo Amapá (8,38%).

 

Quer ter uma estimativa de quando você será vacinado contra Covid-19? Acesse o site ”Quando vou ser vacinado”, insira sua idade, Estado e confira. O site faz um cálculo pela média dos últimos 7 dias de vacinação em cada Estado. Mas atenção, esta não é uma fonte que pode servir de base para ações de políticas públicas. Continue se informando nos sites dos governos e com notícias de portais confiáveis.

 

Se ainda não chegou sua vez, ou mesmo que você já tenha recebido a 1ª dose da vacina, continue cuidando da sua saúde. Nossa maior proteção é seguir as orientações e protocolos de higiene e segurança, ficando o máximo possível em casa e quando for necessário sair, sempre como uso de máscara. Ao detectar qualquer sintoma, faça uma consulta online com um Clínico Geral e receba orientação médica com qualidade e segurança. 

 

IMPORTANTE:

Para os casos de pacientes com sintomas de COVID-19, indicamos o serviço de telemedicina, a Consulta Online via Whatsapp, pois não estamos realizando atendimento presencial para casos relacionados ao coronavírus.

 

Para mais informações, entre em contato pelo telefone: (51) 3227.1515.

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