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Covid-19: Saiba mais sobre a variante Ômicron BQ.1 e BE.9

No último trimestre de 2022, uma nova onda do Coronavírus está avançando no mundo. Sabemos que, depois de quase três anos, muitas dúvidas e preocupações ainda surgem quando o assunto são novas variantes

 

Por isso, hoje, trazemos a você algumas informações sobre os novos subtipos da Covid, BQ.1 e BE.9. Fique por dentro das características das novas mutações e saiba como se proteger!

 

O QUE É A VARIANTE BQ.1 DO CORONAVÍRUS

 

Em outubro de 2022, começaram a aparecer os primeiros casos de uma nova subvariante da Covid-19 no Brasil. Trata-se da BQ.1, uma sublinhagem da Ômicron

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova variante está em circulação em, pelo menos, 65 países, incluindo Itália, Estados Unidos e China. No Brasil, o primeiro registro de contaminação pela cepa aconteceu no estado de São Paulo. Atualmente, a BQ.1 já foi identificada no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal. 

 

No RS, nove casos foram confirmados até o dia 16 de novembro (data da atualização mais recente sobre novas variantes no estado). Porto Alegre e Santa Maria, por enquanto, são as duas cidades onde a nova variante da Ômicron foi identificada

 

O controle e monitoramento dos dados é feito pelo Centro de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. Você pode acompanhar os números completos sobre a pandemia no estado no Painel Coronavírus RS

 

RÁPIDA TRANSMISSÃO, BAIXA LETALIDADE

 

A variante Ômicron surgiu em novembro de 2021 e seus primeiros casos foram detectados na África do Sul e Botsuana. Desde então, essa cepa tem circulado pelo mundo e, um ano depois, já sofreu muitas mutações. 

 

Isso acontece porque a Ômicron tem alta transmissibilidade e, quanto mais o vírus circula, mais resistente ele se torna. Aqui na Central de Consultas, já fizemos um texto sobre a variante Ômicron, confira aqui e relembre as características desse subtipo de Covid.

 

A BQ.1 é uma das 300 sublinhagens da Ômicron em transmissão pelo planeta. Ela descende, especificamente, da subvariante BA.5, que originou outras cepas em circulação no país, como a BE.9

 

Assim como a BA.5, a BQ.1 possui mutações na proteína Spike (S), presente na superfície do vírus da Covid, que aceleram a transmissão. Além disso, essas alterações facilitam a reinfecção em pessoas que já tiveram o vírus antes. 

 

Portanto, aqui estão características da nova variante que explicam o aumento significativo nos diagnósticos de Coronavírus entre outubro e novembro. Em um mês, o percentual de pessoas infectadas no Brasil aumentou de 3,7% para 23%, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica.

 

Apesar disso, a letalidade da subvariante BQ.1 é baixa. É o que observa o Centro de Controle e Prevenção de Doenças na Europa (ECDC), de acordo com a circulação da cepa pelo continente. Essa também era uma característica encontrada na Ômicron, que é menos mortal que as variantes anteriores (alfa, beta, gama e delta). 

 

Leia mais: Variante Delta: saiba tudo sobre a variante do Covid-19

 

Porém, é fundamental manter os cuidados básicos de higiene e controle de transmissão, assim como no surgimento das variantes antigas. Lembre-se que baixa letalidade não significa letalidade nula e já começaram a surgir os primeiros óbitos pela contaminação da BQ.1

 

Os mais vulneráveis continuam sendo as pessoas com comorbidades, idosos e aqueles que não completaram a vacinação. 

 

SINTOMAS DA ÔMICRON BQ.1

 

Os sintomas da nova subvariante são semelhantes aos de outras cepas da Covid-19, além de gripes e resfriados comuns. São eles:

 

  • Dor de cabeça (cefaleia);
  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo;
  • Febre ou calafrios;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Dificuldade para respirar ou falta de ar;
  • Perda do paladar;
  • Perda do olfato;
  • Cansaço;
  • Náusea, vômito e/ou diarreia.

 

Assim como as outras variantes, quem contrai a BQ.1 não, necessariamente, terá todos os sintomas descritos acima. Inclusive, a transmissão assintomática continua ocorrendo.

 

Caso você tenha algum sintoma ou tenha entrado em contato com alguém infectado, faça o teste de Coronavírus. Se, mesmo nessas circunstâncias, o resultado do exame for negativo, aguarde mais 48 horas e teste novamente. Isso é necessário para verificar se não se trata de um resultado falso negativo. 

 

Na confirmação do diagnóstico de Covid-19, faça o isolamento social por 5 a 10 dias, dependendo da prevalência dos sintomas. Antes de sair do isolamento, realize o teste de novo para saber se você já está sem o vírus e pode voltar a sua rotina.

 

Você sempre pode contar com ajuda profissional para saber como lidar com os sintomas e a confirmação da Covid. Na Central de Consultas, é possível marcar uma consulta online com clínico geral e ser atendido no conforto da sua casa. Faça o agendamento de telemedicina pelo site https://centraldeconsultas.med.br/consulta-online/ ou Whatsapp (51) 3227-1515.

 

NOVA SUBVARIANTE BE.9

 

Além da BQ.1, há também uma nova sublinhagem da Ômicron no Brasil, conhecida como BE.9. Ela foi identificada pela primeira vez no Amazonas, por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde então, esse novo subtipo de Coronavírus começou a circular pelo estado, aumentando o número de casos no último mês.

 

Contudo, a subvariante já está chegando a outras partes do país. Em 21 de novembro, foi registrado o primeiro caso de BE.9 no Rio Grande do Sul, na cidade de Gramado.

 

A BE.9 também é uma evolução da cepa BA.5 e apresenta mutações na proteína Spike semelhantes às da BQ.1. Portanto, essa nova sublinhagem possui alta transmissibilidade, mas, pelo menos por enquanto, a letalidade é baixa.

 

O FUTURO DA COVID-19 NO BRASIL

 

Além da BQ.1 e da BE.9, os cientistas já estão de olho nas variantes XBB.1 e CK.2.1.1, também subtipos da Ômicron. Amostras das duas cepas foram detectadas em São Paulo e Ribeirão Preto, respectivamente, pelo Instituto Butantan, em 17 de novembro. 

 

O surgimento de novas variantes e subvariantes do Coronavírus está sempre sendo monitorado pelos pesquisadores. A Covid-19 tem uma alta capacidade de mutação, devido à estrutura simples do vírus, e, cada nova cepa, tem rápida transmissão. 

 

Como o vírus ainda está em circulação, é esperado que novas subvariantes surjam no país nos próximos meses, principalmente com as festas de fim de ano e a Copa do Mundo. 

 

A VACINA AINDA É A MELHOR PREVENÇÃO

 

Para impedir que a Covid continue em circulação e constante evolução, é necessário tomar todas as doses da vacina. Isso inclui, também, as doses de reforço para a imunização ser completa. A vacinação reduz a circulação do vírus, o que dificulta a sua mutação e o surgimento de novas variantes.

 

Muitas pessoas têm dúvidas se as vacinas funcionam contra as novas subvariantes. A verdade é que sim, elas continuam protegendo contra o Coronavírus, pois foram feitas com base em variantes das quais a BQ.1 e BE.9 descendem. 

 

Porém, as vacinas atuais precisarão ser atualizadas no futuro. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando novas versões das vacinas bivalentes da Pfizer. 

 

Leia mais: Vacina contra Covid-19: o que você precisa saber!

 

Além da imunização, outros cuidados precisam ser tomados neste momento, como:

 

  • Evitar aglomerações;
  • Utilizar máscara em local fechado;
  • Manter os ambientes bem arejados, com as janelas abertas;
  • Lavar bem as mãos antes de tocar os olhos, nariz ou boca.

 

Lembre-se de que, mesmo que as novas variantes sejam menos agressivas, ainda há o risco de Covid longa. Isto é, quando os sintomas persistem por 4 semanas ou mais após a infecção. As sequelas do Coronavírus de longo prazo podem ser neurológicas, como enxaqueca, confusão mental e perda de memória e concentração. A doença, também, pode prejudicar outras partes do corpo, como rins, vias respiratórias, músculos etc.

 

Leia mais: Sintomas que podem permanecer após COVID-19

 

COVID NO RIO GRANDE DO SUL

 

No Rio Grande do Sul, 82,6% da população total já recebeu as duas primeiras doses da vacina. Se contarmos somente a população vacinável com idade igual ou superior a 3 anos, a porcentagem chega a 85,8%. 

 

O RS é quinto lugar no ranking nacional de vacinação contra o Coronavírus, atrás apenas de São Paulo, Piauí, Ceará e Paraná. No momento, o governo estadual começou a distribuição de doses da Pfizer para crianças de 6 meses a 2 anos.

 

Apesar de os números parecerem otimistas, mais de 3 milhões de pessoas no estado ainda não tomaram nenhuma dose de reforço. Como já foram detectadas contaminações pelas novas subvariantes (BQ.1 e BE.9) por aqui, isso já acende um alerta. 

 

Completar o esquema vacinal com quatro doses (duas primeiras doses necessárias + duas de reforço) o quanto antes é essencial para frear as novas mutações. Procure uma unidade de atendimento de saúde e imunize-se. 

 

Se você está lidando com sequelas da Covid-19, busque atendimento médico. Na Central de Consultas, é possível encontrar profissionais de diferentes especialidades prontos para lhe ajudar. Agende uma consulta online (clínico geral, dermatologia, psiquiatria ou psicologia) ou presencial pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515.

 

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