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Como prevenir o câncer de mama e o câncer do colo do útero?

Em março, celebramos o mês da mulher. E a melhor forma de comemorar é cuidando da nossa própria qualidade de vida e das mulheres que amamos.

Então, a conscientização contra doenças como o câncer de mama e o câncer do colo do útero é uma medida essencial. Esses são os dois tumores malignos que mais atingem a população feminina (ao lado do câncer de pele não melanoma).

As duas patologias podem precisar de tratamentos radicais (como remoção total dos seios e do útero). Além disso, também podem ser fatais. Por isso, a prevenção é tão necessária.

No artigo de hoje, falaremos sobre as principais formas de prevenir o câncer de mama e o câncer do colo do útero. Continue a leitura para saber mais sobre exames como mamografia e citopatológico.

Lembre-se que, na Central de Consultas, você sempre pode marcar esses e outros exames (como ecografia transvaginal, colposcopia, vaginoscopia e vulvoscopia). Aproveite também para agendar uma consulta ginecológica de rotina e cuidar da sua saúde íntima.

 

Faça o agendamento de consultas e exames no site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515

 

CAUSAS E SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA

 

O câncer de mama corresponde a 28% de todos os casos de câncer em mulheres no Brasil. Além disso, é o câncer número um em mortes na população feminina do país. A doença ocorre quando células atípicas crescem de forma desordenada, formando um tumor maligno.

Geralmente, o câncer se instala nos ductos lactíferos ou nos lóbulos mamários. Mas, se a doença estiver em estado avançado, o tumor espalha-se para outras partes do corpo (metástase).

O câncer de mama é mais comum em mulheres com mais de 50 anos, com histórico familiar 

da patologia. Os riscos aumentam se alguma parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) teve a doença antes dos 50 anos.

O estilo de vida da mulher (obesidade, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo) também aumentam as chances de um tumor surgir. Outros fatores de risco menores são exposição à radiação no tórax e características associadas aos hormônios femininos, como:

  • Ter tido a primeira menstruação aos 12 anos;
  • Ter entrado na menopausa depois dos 50 anos;
  • Ter engravidado após os 30 anos;
  • Nunca ter engravidado;
  • Nunca ter amamentado;
  • Ter usado medicamentos de reposição hormonal sem orientação medica.

O sintoma mais comum do câncer de mama é o surgimento de nódulo palpável (geralmente, sólido e indolor) no seio ou axila. Há também outras características que podem ser indicativos do cancro, como:

  • Mudanças na textura da pele, peso, tamanho e formato da mama;
  • Retração do mamilo ou aréola;
  • Hipersensibilidade dos mamilos;
  • Inchaço, vermelhidão, calor e sangramento da pele da mama;
  • Secreção espontânea de líquido transparente, rosado ou avermelhado.

Homens também podem ter câncer de mama, mas é algo raro (cerca de 1% do total de diagnósticos). Alguns fatores de risco são semelhantes ao do cancro feminino (histórico familiar, envelhecimento, obesidade, alcoolismo, uso de estrogênio, exposição à radiação).

Contudo, em homens, a doença pode estar relacionada a alterações nos testículos e Síndrome de Klinefelter. Esta, inclusive, é o principal fator de risco para o câncer de mama masculino.

Quando diagnosticado precocemente, principalmente antes do aparecimento destes sinais e sintomas, o câncer de mama tem cerca de 95% de chances de cura.

O tratamento do câncer de mama pode ser feito com cirurgia de retirada total ou parcial do seio. Há também a possibilidade de tratar a patologia com quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Mulheres que retiram a mama também podem fazer a cirurgia de 

reconstituição, posteriormente.

 

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

 

Reduzir os fatores de risco

 

Primeiramente, para prevenir o câncer de mama, é necessário manter um estilo de vida saudável. Por exemplo, ter uma dieta balanceada, fazer exercícios físicos, abandonar o álcool e o cigarro além de consultar periodicamente o Ginecologista.

 

Ter cuidado com a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) também é necessário. É importante que esse tratamento seja feito apenas com indicação e acompanhamento médico. Quando possível, é recomendado buscar outras terapias ou reduzir o uso de hormônios o máximo possível.

 

Essas recomendações devem ser consideradas por mulheres que possuem predisposição genética ao câncer de mama, principalmente. A hereditariedade já apresenta um risco alto, então, outros cuidados precisam ser redobrados.

 

Ficar atenta aos sintomas

 

É importante observar qualquer alteração no aspecto dos seios ou mamilos e o surgimento de nódulos nas mamas ou axilas. Ainda, é preciso prestar atenção à hipersensibilidade na região e às secreções mamilares. Caso você note algum dos sinais de câncer, procure um médico.

Fazer consultas regulares com ginecologista é uma das principais formas de prevenir e diagnosticar precocemente a doença. O médico deve fazer a análise clínica das mamas da paciente. Caso algum nódulo ou outro sintomas seja observado, o profissional deve realizar exames complementares.

 

Fazer exame de mamografia de rastreamento

 

A mamografia de rastreamento deve ser realizada por todas as mulheres quando entram nas seguintes indicações:

  • Após os 40 anos em todas as mulheres a cada 2 anos
  • Após os 50 anos anualmente em todas as mulheres
  • Em pacientes com histórico familiar (mãe, irmã ou filha com câncer de mama) deve ser realizado anualmente a partir dos 35 anos 
  • A radiação da mamografia é baixa e não traz risco à vida da mulher

 

Na Central de Consultas, você pode fazer mamografia digital ou mamografia bilateral e prevenir-se contra o câncer de mama. Agende os exames pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.

 

Você ainda pode marcar uma consulta ginecológica de rotina e cuidar melhor da sua saúde. Faça o agendamento também pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515

 

Leia mais: Câncer de mama: sintomas, tipos, tratamento e prevenção

 

CAUSAS E SINTOMAS DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

 

O câncer do colo do útero (ou câncer cervical) é o terceiro mais incidente em mulheres. Está atrás apenas do câncer de pele não melanoma e do câncer de mama.

A causa mais comum do câncer do colo do útero é a infecção persistente por alguns subtipos de Papilomavírus Humano (HPV).

O vírus é transmitido nas relações sexuais desprotegidas, no contato com secreções genitais, principalmente. Também é incomum a contaminação por compartilhamento de roupas íntimas e toalhas.

Não são todas as variantes(tipos) do HPV que provocam câncer do colo do útero. A mais perigosa é a HPV16, responsável por mais da metade dos diagnósticos da doença. Outros subtipos que apresentam riscos são HPV18, HPV45, HPV31, HPV33, HPV51, HPV52, HPV56, HPV6 e HPV11.

Além do Papilomavírus Humano, existem alguns fatores de risco para o cancer cervical, como:

  • Uso de drogas;
  • Tabagismo;
  • Multiparidade (duas gestações ou mais);
  • Gravidez na adolescência;
  • Uso de pílula anticoncepcional oral por mais de 5 anos.

O câncer do colo do útero pode demorar para ser diagnosticado. Isso porque ele possui uma fase de pré-malignidade, dividida em graus I, II, III e IV. O grau aumenta conforme o tumor evolui, até tornar-se maligno.

Os principais sintomas de câncer cervical são sangramento vaginal fora da menstruação e corrimento rosa ou amarelado com mau cheiro. Outros sinais são:

  • Dores na lombar, pélvis, abdômen e pernas;
  • Inchaço em uma ou duas pernas;
  • Fadiga;
  • Perda de apetite e de peso;
  • Obstrução das vias urinárias e intestinais;
  • Massa palpável no colo do útero.

Lembrando que o objetivo da prevenção sempre é diagnosticar alterações nas células quando ainda não há sintomas e o estágio da doença ainda é considerado pré-maligno.

Quando descoberto precocemente, o câncer cervical tem até 90% de chances de cura. Essa porcentagem cai conforme a doença avança. Se não for tratado, o câncer de colo uterino leva a óbito, na maior parte das vezes.

O tratamento do câncer cervical pode ser feito com cirurgia ou outros tratamentos de destruição ou de remoção do tumor. Em alguns casos, parte do útero ou mesmo o útero completo também devem ser retirados. Além disso, quando o tumor está em estágio avançado, é necessário fazer quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dos dois (quimiorradiação).

 

PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

 

Usar preservativos em todas as relações sexuais

 

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível, então, uma das formas de preveni-lo é com o uso de preservativos. As camisinhas podem ser masculinas ou femininas e precisam ser utilizadas em qualquer relação sexual (vaginal, anal e oral).

Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem ter verrugas. Mas, na maioria dos casos, o HPV é assintomático. Por isso, prevenir-se em todas as relações sexuais é necessário.

Contudo, é importante dizer que os preservativos não possuem 100% de proteção contra todos os subtipos de HPV. Ainda assim, são essenciais para diminuir as chances de contágio o máximo possível. A solução para lidar com os riscos de falha é buscar formas de prevenção complementares, como vacinas e exame citopatológico.

 

Leia mais: Infecções sexualmente transmissíveis por vírus

 

Fazer exames de IST também é necessário para detectar o vírus mesmo sem sintomas. Na Central de Consultas, é possível fazer o teste PCR com coleta de secreção vaginal. O agendamento pode ser realizado pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.

 

Completar a vacinação contra o HPV 

 

A vacina contra o HPV é disponibilizada pelo SUS para meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade. O esquema vacinal é completo em duas doses e protege contra as variantes HPV6, HPV11, HPV16 e HPV18.

A rede pública de saúde também oferece vacinação a pessoas imunossuprimidas, em três doses. Mulheres transplantadas, com HIV/AIDS ou com diagnóstico de algum câncer podem se vacinar dos 9 até os 45 anos.

Em clínicas particulares, é possível completar a vacinação em duas ou três aplicações, dependendo do tipo de vacina. Em alguns casos, não há limite máximo de idade para a vacinação, sendo disponível para pessoas acima dos 9 anos.

A vacina é uma medida de extrema importância. Além do câncer do colo do útero, o HPV também pode causar tumores malignos na vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.

 

Fazer exame citopatológico

 

O citopatológico, também chamado de exame preventivo ou Papanicolau, é outra forma de prevenir e rastrear o câncer cervical. Mulheres entre 25 e 64 anos, com vida sexual ativa, devem fazer o exame.

É recomendado que o citopatológico seja anual nos dois primeiros anos. Depois disso, o intervalo entre os exames precisa ser de três anos.

O Papanicolau detecta o câncer do colo do útero quando ainda está em estado de pré-malignidade. Ele é feito com coleta (realizada com uma espátula e uma escova) e análise de secreção vaginal.

O exame preventivo é indolor e não traz riscos à saúde da mulher. Inclusive pode ser realizado por gestantes até o 7º mês de gravidez, desde que a coleta seja feita apenas com espátula.

Lembre-se que o câncer do colo do útero só manifesta sintomas em estágios mais avançados, quando as chances de cura são menores. Por isso, o Papanicolau é a melhor forma de identificar alterações no colo uterino precocemente, ainda assintomáticas.

 

Leia mais: Câncer do colo do útero: HPV, exames preventivos e tratamento

 

Você também pode marcar o seu exame citopatológico na Central de Consultas, pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515. Agende agora mesmo e previna-se contra o câncer cervical.

 

Ainda, é possível fazer o Check-up mulher, um pacote com citopatológico + consulta ginecológica + 8 exames laboratoriais. Tudo isso por um preço acessível, que cabe no seu bolso. Faça o agendamento também pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.

 

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