Em março, celebramos o mês da mulher. E a melhor forma de comemorar é cuidando da nossa própria qualidade de vida e das mulheres que amamos.
Então, a conscientização contra doenças como o câncer de mama e o câncer do colo do útero é uma medida essencial. Esses são os dois tumores malignos que mais atingem a população feminina (ao lado do câncer de pele não melanoma).
As duas patologias podem precisar de tratamentos radicais (como remoção total dos seios e do útero). Além disso, também podem ser fatais. Por isso, a prevenção é tão necessária.
No artigo de hoje, falaremos sobre as principais formas de prevenir o câncer de mama e o câncer do colo do útero. Continue a leitura para saber mais sobre exames como mamografia e citopatológico.
Lembre-se que, na Central de Consultas, você sempre pode marcar esses e outros exames (como ecografia transvaginal, colposcopia, vaginoscopia e vulvoscopia). Aproveite também para agendar uma consulta ginecológica de rotina e cuidar da sua saúde íntima.
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CAUSAS E SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama corresponde a 28% de todos os casos de câncer em mulheres no Brasil. Além disso, é o câncer número um em mortes na população feminina do país. A doença ocorre quando células atípicas crescem de forma desordenada, formando um tumor maligno.
Geralmente, o câncer se instala nos ductos lactíferos ou nos lóbulos mamários. Mas, se a doença estiver em estado avançado, o tumor espalha-se para outras partes do corpo (metástase).
O câncer de mama é mais comum em mulheres com mais de 50 anos, com histórico familiar
da patologia. Os riscos aumentam se alguma parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) teve a doença antes dos 50 anos.
O estilo de vida da mulher (obesidade, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo) também aumentam as chances de um tumor surgir. Outros fatores de risco menores são exposição à radiação no tórax e características associadas aos hormônios femininos, como:
- Ter tido a primeira menstruação aos 12 anos;
- Ter entrado na menopausa depois dos 50 anos;
- Ter engravidado após os 30 anos;
- Nunca ter engravidado;
- Nunca ter amamentado;
- Ter usado medicamentos de reposição hormonal sem orientação medica.
O sintoma mais comum do câncer de mama é o surgimento de nódulo palpável (geralmente, sólido e indolor) no seio ou axila. Há também outras características que podem ser indicativos do cancro, como:
- Mudanças na textura da pele, peso, tamanho e formato da mama;
- Retração do mamilo ou aréola;
- Hipersensibilidade dos mamilos;
- Inchaço, vermelhidão, calor e sangramento da pele da mama;
- Secreção espontânea de líquido transparente, rosado ou avermelhado.
Homens também podem ter câncer de mama, mas é algo raro (cerca de 1% do total de diagnósticos). Alguns fatores de risco são semelhantes ao do cancro feminino (histórico familiar, envelhecimento, obesidade, alcoolismo, uso de estrogênio, exposição à radiação).
Contudo, em homens, a doença pode estar relacionada a alterações nos testículos e Síndrome de Klinefelter. Esta, inclusive, é o principal fator de risco para o câncer de mama masculino.
Quando diagnosticado precocemente, principalmente antes do aparecimento destes sinais e sintomas, o câncer de mama tem cerca de 95% de chances de cura.
O tratamento do câncer de mama pode ser feito com cirurgia de retirada total ou parcial do seio. Há também a possibilidade de tratar a patologia com quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Mulheres que retiram a mama também podem fazer a cirurgia de
reconstituição, posteriormente.
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
Reduzir os fatores de risco
Primeiramente, para prevenir o câncer de mama, é necessário manter um estilo de vida saudável. Por exemplo, ter uma dieta balanceada, fazer exercícios físicos, abandonar o álcool e o cigarro além de consultar periodicamente o Ginecologista.
Ter cuidado com a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) também é necessário. É importante que esse tratamento seja feito apenas com indicação e acompanhamento médico. Quando possível, é recomendado buscar outras terapias ou reduzir o uso de hormônios o máximo possível.
Essas recomendações devem ser consideradas por mulheres que possuem predisposição genética ao câncer de mama, principalmente. A hereditariedade já apresenta um risco alto, então, outros cuidados precisam ser redobrados.
Ficar atenta aos sintomas
É importante observar qualquer alteração no aspecto dos seios ou mamilos e o surgimento de nódulos nas mamas ou axilas. Ainda, é preciso prestar atenção à hipersensibilidade na região e às secreções mamilares. Caso você note algum dos sinais de câncer, procure um médico.
Fazer consultas regulares com ginecologista é uma das principais formas de prevenir e diagnosticar precocemente a doença. O médico deve fazer a análise clínica das mamas da paciente. Caso algum nódulo ou outro sintomas seja observado, o profissional deve realizar exames complementares.
Fazer exame de mamografia de rastreamento
A mamografia de rastreamento deve ser realizada por todas as mulheres quando entram nas seguintes indicações:
- Após os 40 anos em todas as mulheres a cada 2 anos
- Após os 50 anos anualmente em todas as mulheres
- Em pacientes com histórico familiar (mãe, irmã ou filha com câncer de mama) deve ser realizado anualmente a partir dos 35 anos
- A radiação da mamografia é baixa e não traz risco à vida da mulher.
Na Central de Consultas, você pode fazer mamografia digital ou mamografia bilateral e prevenir-se contra o câncer de mama. Agende os exames pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.
Você ainda pode marcar uma consulta ginecológica de rotina e cuidar melhor da sua saúde. Faça o agendamento também pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.
Leia mais: Câncer de mama: sintomas, tipos, tratamento e prevenção
CAUSAS E SINTOMAS DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O câncer do colo do útero (ou câncer cervical) é o terceiro mais incidente em mulheres. Está atrás apenas do câncer de pele não melanoma e do câncer de mama.
A causa mais comum do câncer do colo do útero é a infecção persistente por alguns subtipos de Papilomavírus Humano (HPV).
O vírus é transmitido nas relações sexuais desprotegidas, no contato com secreções genitais, principalmente. Também é incomum a contaminação por compartilhamento de roupas íntimas e toalhas.
Não são todas as variantes(tipos) do HPV que provocam câncer do colo do útero. A mais perigosa é a HPV16, responsável por mais da metade dos diagnósticos da doença. Outros subtipos que apresentam riscos são HPV18, HPV45, HPV31, HPV33, HPV51, HPV52, HPV56, HPV6 e HPV11.
Além do Papilomavírus Humano, existem alguns fatores de risco para o cancer cervical, como:
- Uso de drogas;
- Tabagismo;
- Multiparidade (duas gestações ou mais);
- Gravidez na adolescência;
- Uso de pílula anticoncepcional oral por mais de 5 anos.
O câncer do colo do útero pode demorar para ser diagnosticado. Isso porque ele possui uma fase de pré-malignidade, dividida em graus I, II, III e IV. O grau aumenta conforme o tumor evolui, até tornar-se maligno.
Os principais sintomas de câncer cervical são sangramento vaginal fora da menstruação e corrimento rosa ou amarelado com mau cheiro. Outros sinais são:
- Dores na lombar, pélvis, abdômen e pernas;
- Inchaço em uma ou duas pernas;
- Fadiga;
- Perda de apetite e de peso;
- Obstrução das vias urinárias e intestinais;
- Massa palpável no colo do útero.
Lembrando que o objetivo da prevenção sempre é diagnosticar alterações nas células quando ainda não há sintomas e o estágio da doença ainda é considerado pré-maligno.
Quando descoberto precocemente, o câncer cervical tem até 90% de chances de cura. Essa porcentagem cai conforme a doença avança. Se não for tratado, o câncer de colo uterino leva a óbito, na maior parte das vezes.
O tratamento do câncer cervical pode ser feito com cirurgia ou outros tratamentos de destruição ou de remoção do tumor. Em alguns casos, parte do útero ou mesmo o útero completo também devem ser retirados. Além disso, quando o tumor está em estágio avançado, é necessário fazer quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dos dois (quimiorradiação).
PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
Usar preservativos em todas as relações sexuais
O HPV é uma infecção sexualmente transmissível, então, uma das formas de preveni-lo é com o uso de preservativos. As camisinhas podem ser masculinas ou femininas e precisam ser utilizadas em qualquer relação sexual (vaginal, anal e oral).
Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem ter verrugas. Mas, na maioria dos casos, o HPV é assintomático. Por isso, prevenir-se em todas as relações sexuais é necessário.
Contudo, é importante dizer que os preservativos não possuem 100% de proteção contra todos os subtipos de HPV. Ainda assim, são essenciais para diminuir as chances de contágio o máximo possível. A solução para lidar com os riscos de falha é buscar formas de prevenção complementares, como vacinas e exame citopatológico.
Leia mais: Infecções sexualmente transmissíveis por vírus
Fazer exames de IST também é necessário para detectar o vírus mesmo sem sintomas. Na Central de Consultas, é possível fazer o teste PCR com coleta de secreção vaginal. O agendamento pode ser realizado pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.
Completar a vacinação contra o HPV
A vacina contra o HPV é disponibilizada pelo SUS para meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade. O esquema vacinal é completo em duas doses e protege contra as variantes HPV6, HPV11, HPV16 e HPV18.
A rede pública de saúde também oferece vacinação a pessoas imunossuprimidas, em três doses. Mulheres transplantadas, com HIV/AIDS ou com diagnóstico de algum câncer podem se vacinar dos 9 até os 45 anos.
Em clínicas particulares, é possível completar a vacinação em duas ou três aplicações, dependendo do tipo de vacina. Em alguns casos, não há limite máximo de idade para a vacinação, sendo disponível para pessoas acima dos 9 anos.
A vacina é uma medida de extrema importância. Além do câncer do colo do útero, o HPV também pode causar tumores malignos na vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.
Fazer exame citopatológico
O citopatológico, também chamado de exame preventivo ou Papanicolau, é outra forma de prevenir e rastrear o câncer cervical. Mulheres entre 25 e 64 anos, com vida sexual ativa, devem fazer o exame.
É recomendado que o citopatológico seja anual nos dois primeiros anos. Depois disso, o intervalo entre os exames precisa ser de três anos.
O Papanicolau detecta o câncer do colo do útero quando ainda está em estado de pré-malignidade. Ele é feito com coleta (realizada com uma espátula e uma escova) e análise de secreção vaginal.
O exame preventivo é indolor e não traz riscos à saúde da mulher. Inclusive pode ser realizado por gestantes até o 7º mês de gravidez, desde que a coleta seja feita apenas com espátula.
Lembre-se que o câncer do colo do útero só manifesta sintomas em estágios mais avançados, quando as chances de cura são menores. Por isso, o Papanicolau é a melhor forma de identificar alterações no colo uterino precocemente, ainda assintomáticas.
Leia mais: Câncer do colo do útero: HPV, exames preventivos e tratamento
Você também pode marcar o seu exame citopatológico na Central de Consultas, pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515. Agende agora mesmo e previna-se contra o câncer cervical.
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