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Mioma uterino: Tipos, sintomas e tratamentos

O QUE É MIOMA UTERINO?

 

Miomas são tumores benignos que podem se formar na parede do útero. Eles surgem quando há crescimento acelerado das células do miométrio (camada média da parede uterina formada por um conjunto de músculos lisos).

 

Geralmente, o mioma uterino se desenvolve em mulheres na idade reprodutiva. Esses nódulos podem ser unitários ou múltiplos. Também, podem ser de diferentes tamanhos, inclusive, crescendo ou diminuindo ao longo do tempo. A evolução do mioma também varia em cada mulher, podendo ser lenta ou rápida.

 

Na maioria dos diagnósticos, o mioma uterino não é grave e não evolui para tumor maligno. Mas, em casos raros (cerca de 1%), miomas podem ser câncerigenos.

 

Continuando a leitura, você vai conhecer mais sobre os fatores de risco, tipos, sintomas e complicações dos miomas uterinos.

 

Lembre-se que a melhor forma de evitar que essa e outras condições se tornem problemas maiores é buscando atendimento médico. Cuide de sua saúde íntima e reprodutiva fazendo consultas e exames ginecológicos de rotina.

 

Na Central de Consultas, você pode agendar um atendimento de ginecologia em uma das clínicas de Porto Alegre, Cachoeirinha, Canoas, Alvorada ou Gravataí. Basta acessar centraldeconsultas.med.br ou ligar para (51) 3227-1515.

 

O QUE CAUSA MIOMA UTERINO?

 

Os miomas no útero estão relacionados à produção dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, principalmente. Por isso, os nódulos aparecem em mulheres na idade fértil, crescem durante a gravidez e diminuem na menopausa.

 

Outro fator de risco para mioma uterino é a predisposição genética. Ou seja, mulheres que têm parentes de primeiro grau com esses tumores benignos têm grandes chances de desenvolvê-los também.

 

Existem, ainda, outras características que podem aumentar os riscos de mioma no útero, como:

  •         Obesidade;
  •         Hipertensão;
  •         Diabetes;
  •         Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  •         Dieta rica em proteína e pobre em vegetais;
  •         Consumo excessivo de álcool;
  •         Consumo excessivo de cafeína;
  •         Terapia de reposição hormonal (TRH);
  •         Nunca ter engravidado;
  •         Ter tido a primeira menstruação muito cedo (menarca precoce, antes dos 11 anos);
  •         Raca  negra.

 

Não significa que todas as mulheres com uma ou mais dessas características terão miomas uterinos. Mas, são fatores de risco, que podem servir de alerta.

 

TIPOS DE MIOMA UTERINO

 

Existem 4 tipos de miomas uterinos, classificados de acordo com sua localização:

  •         Mioma subseroso: cresce na parte externa do útero (camada subserosa);
  •         Mioma intramural: tipo mais comum, que se desenvolve na parede muscular uterina (miométrio);
  •         Mioma submucoso: localizado no interior da cavidade uterina (endométrio);
  •         Mioma pediculado: tipo mais raro, que é uma forma de evolução do nódulo subseroso ou submucoso. O nódulo destaca-se do útero e fica preso por um cordão fino (pedículo).

 

Os sintomas e tratamentos variam de acordo com o tipo de mioma. Por isso, é importante fazer consultas de rotina com médico ginecologista, que pode diagnosticar a condição precocemente.

 

Como dito anteriormente, o mioma uterino não é grave, na maioria das vezes. Mas, há casos raros em que há complicações, como câncer , hemorragia uterina e suas complicações ,infertilidade e abortamento.

 

Você pode agendar sua consulta ginecológica na Central de Consultas pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515. Cuide da sua saúde com profissionais qualificados e por um preço que cabe no seu bolso.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE MIOMAS UTERINOS?

 

Geralmente, o mioma no útero é assintomático. Mas, quando surgem sintomas, estes variam conforme a quantidade, o tamanho e localização do nódulo.

 

Os principais sinais de miomas uterinos são:  

 

Em miomas submucosos

  •         Coagulação e hemorragia durante o ciclo menstrual (que podem causar até anemia);
  •         Dificuldade para engravidar.

 

Em miomas intramurais

  •         Aumento do sangramento e coagulação na menstruação;
  •         Cólicas abdominais intensas;
  •         Dificuldade para engravidar.

 

Em miomas subserosos e pediculados

  •         Aumento da frequência urinária;
  •         Incontinência urinária;
  •         Retenção de urina;
  •         Dificuldade para urinar;
  •         Prisão de ventre;
  •         Dificuldade para evacuar;
  •         Cólicas abdominais intensas.

 

Outros sintomas de mioma uterino são:

  •         Aumento do volume abdominal;
  •         Pressão ou dor abdominal;
  •         Dor e sensação de peso na pelve;
  •         Dor na coluna lombar;
  •         Dor e desconforto nas relações sexuais;
  •         Menstruação irregular;
  •         Inchaço e varizes nas pernas.

 

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DO MIOMA UTERINO?

 

A maioria dos problemas decorrentes desses tumores estão relacionados à fertilidade,sangramentos  e gestação. Contudo, não significa que todos os nódulos que crescem no miométrio ou endométrio irão evoluir e trazer problemas.

 

Complicações que podem ocorrer são:

  •         Infertilidade;
  •         Hemorragia ou menstruação em excesso
  •         Abortamento;
  •         Posicionamento fetal anormal;
  •         Parto prematuro;
  •         Necessidade de cesariana;
  •         Hemorragia pós-parto;

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE MIOMA UTERINO?

 

Primeiramente, a paciente deve relatar os sintomas ao médico ginecologista, que fará alguns exames específicos.

 

A ecografia transvaginal é o exame mais comum para diagnosticar o mioma uterino e pode não necessitar de testes complementares.

 

Mas, caso ainda restem dúvidas quanto ao diagnóstico ou para ter resultados mais precisos, o médico pode realizar ressonância magnética. Ainda, é possível fazer uma histeroscopia para verificar o interior do útero e canal endocervical.

 

A importância dos exames vai além do diagnóstico de miomas uterinos. Eles também servem para avaliar a evolução dos nódulos ao longo do tempo e para identificar anormalidades no útero.

 

Por exemplo, tumores malignos podem ser confundidos com miomas. Então, exames de imagem conseguem identificar as diferenças e diagnosticar um possível cancro mais cedo.

 

No caso do câncer do colo do útero, o diagnóstico precoce é essencial, pois a doença é muitas vezes assintomática. Além disso, a patologia é quase sempre fatal quando está em estágio avançado.

 

Por isso, não deixe de fazer os seus exames ginecológicos. Na Central de Consultas, você pode agendar ressonância magnética, exérese de pólipo endocervical, ecografia transvaginal e ecografia cervical. Marque seus exames pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone (51) 3227-1515.

 

QUAL É O TRATAMENTO PARA MIOMA UTERINO?

 

Para tratar miomas uterinos é necessário considerar características como sintomas, quantidade, tamanho e localização dos nódulos. Ademais, idade e desejo da paciente de ter filhos precisam ser avaliados pelo médico.

 

Para mulheres com miomas pequenos e assintomáticos, o uso do DIU hormonal pode ser suficiente. A mesma recomendação pode ser feita para pacientes com sintomas leves, que afetem apenas a menstruação. De toda forma, é necessário fazer acompanhamento ginecológico regular e exames de imagem para verificar a evolução dos tumores.

 

Leia mais: Tipos de DIU, quais são eles?

 

Caso a mulher tenha sintomas como dores abdominais, pélvicas ou lombares, remédios analgésicos e anti-inflamatórios podem ser indicados. Se o sangramento menstrual for intenso, o médico pode prescrever pílulas anticoncepcionais orais. Contudo, esse medicamento não faz o mioma regredir, apenas alivia os sintomas no ciclo menstrual.

 

Quando o sangramento menstrual é intenso (hemorragia), o ginecologista indica o uso de suplementos com ferro e vitamina B para evitar e tratar anemia. Nessas circunstâncias, aumentar os cuidados com a dieta e ingestão de nutrientes também é necessário.

 

Para miomas que apresentam riscos de complicação, o tratamento medicamentoso não é suficiente. Nesses casos, é preciso considerar se a paciente deseja manter a fertilidade ou não.

 

Mulheres mais jovens, sem filhos ou que querem engravidar no futuro podem recorrer a embolização uterina. Esta é uma técnica minimamente invasiva que consiste na introdução de um cateter na virilha (com anestesia local e sedação). O cateter é conduzido até as artérias uterinas, onde é injetada uma substância que bloqueia o fluxo sanguíneo aos miomas. Sem receberem sangue das artérias do útero, os nódulos perdem nutrição e morrem.

 

Outra técnica que preserva a fertilidade é a miomectomia, a retirada cirúrgica dos miomas. O procedimento remove os nódulos completamente, mas não impede que, no futuro, novos tumores benignos surjam. Portanto, mesmo após a cirurgia, é preciso fazer acompanhamento ginecológico e evitar fatores de risco como obesidade, alcoolismo e dieta desbalanceada.   

 

Ainda, caso a mulher que passou por miomectomia engravide no futuro, pode ser necessário realizar cesariana. Isso diminui os riscos de ruptura do útero. Contudo, essa decisão deve ser tomada com acompanhamento médico.

 

Por fim, para mulheres que não querem preservar a fertilidade, a histerectomia pode ser uma solução. Nessa cirurgia, o útero é removido parcialmente ou totalmente. Porém, o procedimento é necessário só em casos graves, com sintomas intensos e compressão de outros órgãos (bexiga e intestino).

 

Depois de conhecer os tipos de mioma uterino e suas características, é hora de cuidar da sua saúde. Caso você tenha algum dos sintomas de miomas no útero, procure um ginecologista. Ainda que a condição não seja grave (na maioria dos casos), só o médico pode avaliar os nódulos e indicar o tratamento adequado.

 

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