Saúde mental: por que é importante cuidar dela?

O QUE É SAÚDE MENTAL?

 

O termo saúde mental tem sido discutido com mais frequência na sociedade. Algumas razões para isso são iniciativas como o setembro amarelo e o Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro). Essas campanhas chamam atenção a assuntos como combate ao suicídio e acesso a serviços de Psicologia e Psiquiatria.

 

Ao longo da vida, enfrentamos diversos tipos de situações, que podem ser boas ou ruins. Portanto, é normal que, além de momentos de felicidade, também tenhamos momentos de tristeza, raiva e frustração. Contudo, as emoções negativas não devem impedir nosso crescimento pessoal, relacionamento com terceiros ou capacidade de contribuir para a sociedade.

 

Sendo assim, ter saúde mental significa:

 

  • Ser capaz de lidar positivamente com o estresse cotidiano no trabalho, nos estudos, na família etc.;
  • Ser capaz de adaptar-se às adversidades, conflitos, mudanças e cobranças da vida;
  • Estar preparado para o futuro, sem medo de novos desafios;
  • Sentir-se bem consigo mesmo e nas relações com os outros;
  • Desenvolver habilidades pessoais;
  • Desenvolver autoestima e autoconhecimento;
  • Reconhecer as próprias limitações.

 

Leia mais: Prevenção ao suicídio: a importância do Setembro Amarelo

 

QUAL A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE MENTAL?

 

Cuidar dos sentimentos e emoções é tão necessário quanto cuidar do corpo. Portanto, ter uma saúde mental adequada vai além da ausência de transtornos mentais. Afinal, o bem-estar emocional influencia todos os aspectos da vida.

 

O indivíduo com saúde mental e física pode desenvolver as atividades do trabalho ou dos estudos com mais produtividade. Ao mesmo tempo, pode ter momentos de lazer e descanso, incluindo sono de qualidade, evitando problemas como estresse e esgotamento mental.

 

O equilíbrio emocional também melhora as relações interpessoais, algo de extrema importância no combate aos transtornos mentais e suicídio. Afinal, o isolamento social é uma condição que pode ser gatilho ou agravar casos de depressão, ansiedade e abuso de substâncias.

 

A saúde mental também é essencial para a construção da autoestima, autoaceitação e percepção da autoimagem. Pessoas com o psicológico abalado costumam enxergar a si mesmas de forma inferiorizada. Essa característica pode desencadear depressão, transtorno de ansiedade generalizada, fobia social, transtornos alimentares, entre outros distúrbios.

 

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL?

 

Transtornos mentais são distúrbios que causam desequilíbrio emocional, atraso cognitivo e dificuldades sociais.

 

Existem diversos tipos de transtornos, com diferentes sintomas e intensidades. Porém, todos provocam algum grau de sofrimento psicológico ao indivíduo, pois dificultam o equilíbrio e o entendimento das emoções. Além disso, impactam no comportamento e reações a problemas e adversidades. Além disso, alteram a percepção que a pessoa tem de si mesma e dos outros.

 

Alguns dos distúrbios mentais mais comuns são:

 

  • Transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
  • Depressão;
  • Abuso de substâncias;
  • Síndrome do pânico;
  • Transtorno obsessivo compulsivo (TOC);
  • Transtorno de estresse pós-traumático;
  • Esquizofrenia;
  • Transtorno afetivo bipolar;
  • Transtorno de personalidade borderline;
  • Transtorno de ansiedade social;
  • Síndrome de burnout;
  • Fobias;
  • Psicose;
  • Transtornos alimentares;
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Transtornos de desenvolvimento.

 

Os transtornos mentais podem ser tratados. Para isso, é necessário o trabalho conjunto de psicólogos e psiquiatras e serviços de saúde eficientes e humanizados. O tipo de tratamento depende da gravidade da condição e dos sintomas.

 

No geral, envolve psicoterapia (psicanálise, terapia cognitivo-comportamental, psicologia analítica, terapia familiar, entre outras vertentes) e medicação (antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos etc.).

 

Contudo, qualquer tipo de tratamento e remédio deve ser indicado e acompanhado por um profissional. A automedicação é extremamente perigosa e pode agravar os transtornos mentais.

 

É possível buscar auxílio profissional e superar momentos de dificuldade e desesperança. Por isso, agende uma consulta de Psicologia ou Psiquiatria na Central de Consultas pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e WhatsApp (51) 3227-1515.

 

Aproveite também e conheça a rede de benefícios Dr. Central. Faça sua assinatura a partir de R$30,00 e garanta descontos em consultas, exames e compra de produtos em lojas parceiras. Saiba mais ligando para (51) 3092-6060 ou mandando um WhatsApp para (51) 98977-2610.

 

Leia mais: Transtorno de ansiedade: sintomas e tratamentos

 

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA TRANSTORNOS MENTAIS?

 

Há situações específicas que podem provocar e piorar transtornos mentais. Alguns dos principais gatilhos são traumas e diferentes tipos de abuso (sexual, moral, físico etc.). Esses problemas trazem consequências na vida de pessoas de qualquer idade. Entretanto, na infância e adolescência, causam impactos profundos no desenvolvimento cognitivo e social do indivíduo.

 

A relação com a família é outra parte importante para o bem-estar emocional. Por exemplo, ter pais ausentes ou pais superprotetores traz prejuízos à autoestima e nas relações com os outros. Além disso, problemas familiares com drogas, comportamentos violentos e criminosos geram traumas diversos no indivíduo. Por sua vez, a separação dos pais ainda pode ser um momento de dificuldade para a criança ou adolescente.

 

Problemas financeiros também são gatilho para transtornos como depressão, ansiedade e abuso de substâncias. Vulnerabilidade e desigualdade social, desemprego, falta de perspectivas para o futuro são alguns exemplos disso.

 

O luto é outro fator de risco para transtornos mentais e suicídio. De fato, lidar com a morte de ente querido pode resultar em desesperança e perda de perspectiva no futuro. Essa situação é ainda mais alarmante quando também envolve experiências traumáticas e inesperadas. Por exemplo, acidentes, tragédias, crimes etc.

 

Outras causas do sofrimento psíquico são:

Descoberta de doenças crônicas, fim de relacionamentos, abandono familiar etc. Mudanças drásticas também precedem momentos de vulnerabilidade psicológica, em muitos casos. Isso inclui troca de escola ou trabalho, o que pode resultar em sentimentos como estresse, ansiedade, solidão, inadequação. Mudanças de cidade ou país também são experiências que podem causar desequilíbrio emocional.

Além disso, lidar com novas fases da vida também tem impactos na saúde mental. Principalmente, em caso de oscilação hormonal, alterações no humor e mudanças corporais, como ocorrem na puberdade e menopausa. Por sua vez, o envelhecimento é outro fator de risco para depressão e outros distúrbios, podendo aumentar sentimentos de abandono e desesperança.

 

O bem-estar emocional ainda tem relação com o trabalho. Por exemplo, rotinas estressantes, condições precárias, má remuneração, falta de motivação e de perspectiva de crescimento causam esgotamento mental e síndrome de burnout. Ademais, pioram a qualidade do sono e provocam danos à saúde física também.

 

Do mesmo modo, transtornos mentais podem estar relacionadas à predisposição genética ou a infecções perinatais. Além disso, nutrição inadequada e insuficiente também afeta o desenvolvimento cognitivo e psicológico de uma pessoa.

 

QUANDO DEVO PROCURAR UM PSICÓLOGO OU PSIQUIATRA?

 

Existem alguns sinais que indicam quando o indivíduo está com a saúde mental abalada e necessita de assistência profissional. Consulte um psiquiatra ou psicólogo em caso de:

 

  • Isolamento social;
  • Perda de interesse em atividades cotidianas, atividades de lazer, estudos e trabalho;
  • Incapacidade de trabalhar ou estudar, manter relações sociais e/ou realizar atividades de rotina (higiene pessoal, alimentação etc.);
  • Desinteresse em planos para o futuro;
  • Impulsividade, agressividade e comportamento de risco;
  • Comportamento compulsivo (com comida, álcool, drogas etc.);
  • Excesso de sono ou falta de sono;
  • Dificuldade de concentração;
  • Desânimo, tristeza, negatividade e pessimismo constante;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Sentimento constante de inferioridade;
  • Pensamentos e atitudes de autopunição;
  • Pensamentos suicidas.

 

Cada transtorno mental tem seus próprios sintomas e particularidades. Portanto, procure um médico para o diagnóstico correto e tratamento adequado.

 

COMO AJUDAR ALGUÉM QUE ESTÁ PASSANDO POR TRANSTORNOS MENTAIS?

 

É extremamente importante estar atento aos amigos e familiares que passam por momentos de fragilidade emocional. O primeiro passo é acolher e ouvir esses indivíduos, sem julgamentos, demonstrando empatia, preocupação e afeto. Portanto, ter alguém de confiança para desabafar e buscar apoio pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa vulnerável.

 

Outra atitude essencial é incentivar o indivíduo a procurar ajuda profissional, com psicólogo e psiquiatra. Quando possível, também é interessante incentivar a busca por grupos de apoio e, em caso de emergência, do Centro de Valorização da Vida. O CVV tem atendimento por telefone (188), e-mail (apoioemocional@cvv.org.br) e chat (www.cvv.org.br/chat). As conversas são feitas com voluntários e preservam o anonimato.

 

COMO CUIDAR DA SAÚDE MENTAL?

 

Há algumas atitudes que melhoram a saúde mental e aumentam a qualidade de vida, como, por exemplo:

 

  • Evitar isolamento;
  • Buscar assistência psiquiátrica e psicológica;
  • Realizar o tratamento prescrito pelo médico até o fim;
  • Fazer exercícios físicos e manter uma alimentação saudável;
  • Manter-se próximo de pessoas importantes na sua vida (família, amigos etc.);
  • Manter uma rotina com horários organizados, mas flexíveis, incluindo tempo para descanso e lazer;
  • Manter hábitos de higiene pessoal e organização dos ambientes;
  • Praticar atividades como meditação mindfullness, ioga, acupuntura ou tai-chi para relaxamento;
  • Praticar atividades de lazer que sejam prazerosas e estimulantes;
  • Não ter medo de desabafar ou pedir ajuda quando necessário;
  • Não usar álcool, cigarro e outras drogas;
  • Reduzir o tempo diário em rede sociais e uso de eletrônicos, principalmente antes de dormir;
  • Dormir 8 horas diariamente, em média.

 

Se você está passando por momentos de fragilidade emocional, é de extrema importância procurar ajuda. Agende consultas psicológicas e psiquiátricas na Central de Consultas pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e WhatsApp (32) 3227-1515.

 

Lembre-se que o diagnóstico correto de qualquer transtorno mental só pode ser feito por um médico. A automedicação ou a interrupção do tratamento por conta própria nunca são recomendadas. Inclusive, essas medidas podem causar prejuízos sérios à saúde mental, como piora dos distúrbios e abstinência.

Compartilhar: