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Influenza: sintomas e complicações do vírus da gripe

Durante o outono e o inverno, é comum ouvirmos falar sobre o vírus Influenza (gripe). Isso porque os casos da doença costumam aumentar nessa época do ano. Pensando nisso, hoje vamos falar mais sobre as principais características dessa inflamação para ajudar você na prevenção contra o vírus.

 

Neste artigo, você vai saber sobre:

  • O que é Influenza?
  • Como ocorre a transmissão da gripe?
  • Quais são os sintomas da gripe (Influenza)?
  • O que a Influenza provoca?
  • Quais são os grupos de risco do vírus da gripe?
  • Como prevenir a Influenza?
  • Qual é o tratamento para gripe?

 

Lembre-se de que, ao surgirem sintomas de gripe, é bom procurar um médico. 

 

Na Central de Consultas, você agenda atendimentos presenciais de Clínico Geral, Pneumologia e Otorrinolaringologia. Ainda, pode marcar consultas de telemedicina com Clínico Geral Padrão e Clínico Geral Especial. O agendamento é feito pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e WhatsApp (51) 3227-1515.

 

O QUE É INFLUENZA?

 

Também chamada de gripe, é uma doença viral aguda, que ataca o sistema respiratório. Influenza é o nome do vírus que causa a inflamação, que pode ser de 4 tipos diferentes: A, B, C e D. 

 

A Influenza A e a Influenza B são as mais recorrentes, responsáveis por epidemias sazonais (principalmente no outono e inverno). Também são os tipos com maior chance de evolução para quadros severos (como pneumonia). Inclusive, a gripe Influenza A é responsável pelas variantes mais graves, que causam pandemias (Influenza H1N1, H2N2, H3N2, H5N1 etc.).

 

Leia mais: Doenças respiratórias que atingem nariz e garganta

 

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA GRIPE?

 

A Influenza é um vírus de alta transmissibilidade. O contágio ocorre de duas formas: diretamente ou indiretamente.

 

A transmissão direta acontece pelo ar, a partir das gotículas expelidas na fala, na tosse ou no espirro. Ou seja, é possível contrair gripe apenas estando no mesmo ambiente que uma pessoa contaminada sem máscara.

 

Já a transmissão indireta dá-se no contato com superfícies infectadas. Esta forma de contágio ocorre quando indivíduos com o vírus espirram ou tossem na direção das mãos ou de objetos. Afinal, o vírus pode manter-se ativo por algumas horas. Assim, quando uma pessoa toca nessas superfícies contaminadas e leva a mão aos próprios olhos, nariz ou boca ocorre a transmissão viral. 

 

Apesar do vírus da Influenza continuar em circulação o ano inteiro, o inverno é o período mais crítico de contágio. Isso porque, com o frio, diminui-se a circulação de ar nos ambientes fechados, o que aumenta a transmissibilidade da doença. Locais com aglomeração são ainda mais perigosos, como transportes públicos, escolas, shoppings, supermercados, cinemas etc. 

 

O vírus Influenza tem período de incubação de 1 a 4 dias. Já o período de transmissibilidade varia, de acordo com características da pessoa contaminada. 

 

Em adultos, o vírus é transmitido com mais frequência nos 3 primeiros dias de sintomas (principalmente, quando há febre). O contágio também pode ocorrer antes dos sintomas surgirem, mas é menos comum, pois a carga viral é mais baixa.

 

Já crianças e indivíduos com comorbidades podem transmitir a gripe por mais tempo (pelo menos, 14 dias). Inclusive, pessoas imunodeprimidas (soropositivas, com câncer, com doença renal crônica etc.) podem transmitir o vírus por meses.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA GRIPE (INFLUENZA)?

 

Os sintomas de gripe são:

  • Congestão nasal e coriza;
  • Espirro;
  • Tosse (seca ou com secreção);
  • Rouquidão;
  • Inflamação e dor na garganta;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Dor nas articulações;
  • Cansaço e fraqueza;
  • Mal-estar;
  • Febre acima de 38°C (principalmente em crianças);
  • Calafrios;
  • Olhos vermelhos, irritados e lacrimejantes;
  • Problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia (principalmente em crianças).

 

O surgimento dos sintomas de Influenza é progressivo. Isto é, o indivíduo começa tendo febre e, em seguida, iniciam as dores, mal-estar, tosse, congestão nasal e coriza. Em média, a febre dura 3 dias. Os demais sinais de gripe podem durar de três a cinco dias após o desaparecimento da febre, em condições normais. 

 

Os sintomas costumam ser mais intensos em crianças e idosos. Em jovens e adultos, os casos mais graves atingem pessoas imunocomprometidas, com mais frequência.

 

O QUE A INFLUENZA PROVOCA?

 

Em casos mais leves, a gripe dura em torno de uma semana. Contudo, quadros mais graves de Influenza podem durar por até um mês e meio e sofrer complicações. A gripe pode evoluir para:

  • Sinusite;
  • Otite;
  • Pneumonia bacteriana;
  • Pneumonia viral;
  • Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).

 

Casos severos de Influenza provocam piora em outras doenças respiratórias crônicas preexistentes (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica). Além disso, também podem causar desidratação. Mais raramente, é possível que um quadro grave de gripe evolua para encefalite, miocardite e Síndrome de Reye

 

Em casos extremos, em indivíduos vulneráveis, a gripe pode resultar em hospitalização e até levar ao óbito. Em gestantes, os principais riscos são má formação fetal e parto prematuro.

 

Existem alguns sinais que merecem atenção, pois indicam quando a gripe pode ser preocupante. Por exemplo, falta de ar, dores no peito, febre persistente (mais de três dias), diarreia e vômito persistentes e agravamento dos demais sintomas

 

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QUAIS SÃO OS GRUPOS DE RISCO DO VÍRUS DA GRIPE?

 

Os fatores de risco para complicações da gripe estão relacionados à idade e comprometimento do sistema imunológico, principalmente. Os indivíduos mais vulneráveis são idosos, crianças (principalmente menores de dois anos) e aqueles com doenças crônicas. Este último grupo contempla pessoas com: 

  • Doenças respiratórias crônicas (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica); 
  • Insuficiência cardíaca crônica;
  • Doença renal crônica;
  • Doenças hepáticas;
  • Doenças autoimunes;
  • Doenças hematológicas;
  • Anemia falciforme;
  • Obesidade;
  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes; 
  • Transtornos neurológicos (Síndrome de Down, paralisia cerebral, epilepsia, disfunção cognitiva, doenças medulares e neuromusculares, acidente vascular cerebral);
  • HIV/AIDS; 
  • Câncer.

 

Como dito anteriormente, gestantes também são um grupo de risco. Inclusive, podem estar mais vulneráveis no segundo e terceiro trimestres de gravidez e necessitar de internação hospitalar.

 

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COMO PREVENIR A INFLUENZA?

 

A melhor forma de prevenir a gripe é com a vacinação anual. A vacina de Influenza está disponível para grupos prioritários no SUS e para o público em geral na rede privada. Ela oferece proteção contra os vírus dos tipos A e B

 

Ademais, a vacina da gripe é atualizada todos os anos. Portanto, é capaz de prevenir novas subvariantes (como, por exemplo, H3N2, em circulação desde 2021). 

 

Além da vacinação para Influenza, é possível adotar outros hábitos para a prevenção da gripe. Por exemplo, lavar bem as mãos com água e sabão antes das refeições e após tocar em objetos como maçanetas, corrimões etc. Também é recomendado manter os ambientes sempre bem arejados e evitar aglomerações. Outra medida importante é não tocar nas mucosas dos olhos, nariz ou boca. 

 

Pessoas já contaminadas pelo vírus devem deixar de manter contato direto com outros indivíduos, enquanto durarem os sintomas. Isso é recomendado nas primeiras 24 horas após o surgimento dos sinais da gripe, principalmente. Mas, se possível, quem está com influenza precisa fazer isolamento de 7 dias.

 

Já na companhia de outras pessoas, é necessário utilizar máscara e ficar longe de aglomerações. Também, é importante sempre cobrir a boca ao espirrar ou tossir (com lenço descartável ou papel higiênico). Por fim, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal e utensílios domésticos durante a contaminação pelo vírus é essencial.

 

QUAL É O TRATAMENTO PARA GRIPE?

 

Ao ter sintomas de Influenza, é necessário buscar ajuda médica rapidamente. O diagnóstico é feito com avaliação dos sintomas, primordialmente. Mas, também pode ser realizado teste de Influenza A e B (PCR) para confirmar a inflamação. Pacientes com doenças crônicas respiratórias e sintomas mais severos podem ser solicitados a fazer raio-X do tórax.

 

A gripe deve receber tratamento já nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas, preferencialmente. Isso ajuda a evitar possíveis complicações, principalmente em indivíduos com comorbidades. 

 

Para curar a gripe são usados remédios antivirais, que também são seguros para gestantes. Em caso de febre e dores, podem ser receitados antitérmicos e analgésicos, respectivamente. Também podem ser recomendados xaropes expectorantes para tosse, descongestionantes nasais, limpeza nasal com soro fisiológico e pastilhas para garganta.

 

Contudo, qualquer medicamento só deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico. Outros cuidados com a gripe são repouso, alimentação leve e ingestão abundante de água. 

 

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Em caso de sintomas de Influenza, procure um médico. É possível tratar a gripe com consultas de Clínico Geral, Pneumologia e Otorrinolaringologia. Na Central de Consultas, você agenda um atendimento presencial com uma dessas especialidades pelo site centraldeconsultas.med.br ou telefone e Whatsapp (51) 3227-1515

 

Também é possível marcar consultas de telemedicina com Clínico Geral. Assim, você nem precisa sair de casa, pois o atendimento é feito online, por chamada de vídeo no WhatsApp.

 

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